tag:blogger.com,1999:blog-27943926784251765772024-02-07T14:19:09.551-08:00emuitahistoriaComo acho que sou uma pessoa que tem muita história pra contar, nada mais justo que o nome desse blog..Espero que tenham histórias a contar também..Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.comBlogger108125tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-58847385291979416212019-10-21T10:39:00.002-07:002019-10-21T10:39:34.379-07:00O Sapato que te cabe...<span style="font-family: inherit;">Dia desses saí calçada com os tênis novos de minha mãe: eram rosa, lindos... Ela tinha chegado em casa uns dias antes comentando que havia encontrado os ideais: não machucavam os pés, tinham uma cor maravilhosa etc etc...Eu, como curiosa - assumida - que - sou, resolvi experimentá-los: calcei, coloquei as meias, pus a mochila nas costas e saí andando pra academia. De repente, me veio uma sensação esquisita, como se estivesse, literalmente, "calçando a história de outra pessoa", o que de fato faz algum sentido, já que não eram meus... Mas... Depois de alguns passos, comecei a sentir uma espécie de "adaptação": os passos já não eram mais tão incertos, começaram a ser um pouco mais velozes, seguros. Afinal, o que significa esse "papo" sobre sapatos que te cabem?</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">Muitas vezes ficamos presos aos "sapatos que já usamos há algum tempo" , algo meio parecido com a tal "zona de conforto" , a qual tanto já falei por aqui com vocês. A gente passa tanto tempo, mas tanto tempo fazendo a mesma coisa, da mesma forma que quando tenta fazer diferente, acha esquisito - a isso damos o nome de hábito...Obviamente alguns hábitos nos fazem bem: praticar exercícios físicos, comer frutas, blá blá blá, essa "ladainha" ( radar de gíria tipicamente nordestina ligado) que vocês, meus amados "seguimores", já conhecem bem... Porém, chega um momento na vida em que cansa fazer tudo do mesmo jeito, bate uma vontade de se reinventar, de mudar "da cabeça aos pés", a começar pela cor do cabelo, não é meninas?!</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;">E eis que começou a mudança: final do ano passado mudei de endereço, embora na mesma cidade. Se eu me adaptei ao local? Não, não mesmo... Houve uma reviravolta a qual nem eu mesma esperava: tive depressão, ansiedade, tudo ao mesmo tempo... Chega menina, volta logo pra casa da tua mãe, corre: começa tratamento medicamentoso, aula de dança, acupuntura, terapia... A mudança teve que começar de dentro pra fora, não foi nada fácil; não existia vontade de fazer nada, nem mesmo o que já era de hábito. Tive que reaprender a ser eu mesma, no dia que consegui ir sozinha à psicóloga, foi como vencer uma maratona, a corrida era contra o tempo , mas a meu favor:de voltar a ser eu mesma a minha prioridade, cuidar da mente, do espírito, dos propósitos para com o mundo. Depois de quase 3 anos, sim, o número é esse, 3 anos sem atualizar esse blog, sair da redoma e expor o que tenho guardado aqui dentro, foi ótimo sair da minha "zona de conforto" e calçar outros sapatos, caminhar por aí e contar outras histórias...</span>Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-22428086863918920852016-11-28T17:40:00.002-08:002016-11-28T17:40:47.869-08:00Um lanche pra pensar...<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
Hoje resolvi fazer um lanche aqui perto, fui sozinha mesmo... Quando estava na mesa- aguardando o meu pedido- avistei um grupo de amigos, na faixa de seus cinquenta anos, todos gargalhando, falando alto, comemorando tantos anos de amizade, pelo menos era o que aparentava. Comecei então a pensar em mim, no que fez os amigos que achava que tinha se afastarem ou simplesmente, cada um "seguiu o seu caminho", como se diz por aí...</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
<br />Era fácil identificar cada "tipo": tinha o cara "gente fina", que era - e continua- amigo de todo mundo; a mais inteligente da turma, no fim da mesa, conversando com os amigos também "mais cabeça": talvez falando sobre Godard, a morte de Fidel ou qualquer assunto que realmente faça sentido discutir e compartilhar; a mais bonita da turma,hoje com os reflexos do tempo a deixando ainda mais charmosa para os colegas. Uma coisa interessante que percebi foi que mesmo casados, com filhos- ou até mesmo descasados, o sentimento perdura, não altera, pelo contrário, se intensifica...Abraços sinceros, falando alto e bom som que nós, seres humanos,não nascemos para estar sozinhos, ao menos não o tempo todo.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
<br />Acho raro ver esse tipo de amizade hoje em dia, admiro quem as conserva e cultiva.<br />Embora tivessem um pouco mais gordinhos, a barriga já meio saliente, os cabelos já faltando na cabeça, mas tinha assunto de sobra: os risos ainda fluíam como antigamente; por fora a idade cronológica, por dentro não mais que quinze, dezesseis anos. Tive uma pontinha de inveja, lá no fundo dói saber ou ter a impressão de não ter tido amigos "sem prazo de validade" (aqueles que só duram um período de nossas vidas). </div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
<br />Será que não soube cativar, como diria Saint Exupéry? Cativar é prender, colocar como cativo; prefiro cultivar, já que considero a amizade como uma plantinha a qual regamos todos os dias e embora muitas vezes não a valorizemos como deveríamos,a gente sabe que pode pedir água nos tempos de seca da alma.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-top: 6px;">
Boa noite!!</div>
Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-1252348495183090792015-07-08T09:02:00.001-07:002015-07-08T09:02:06.506-07:00Um balde de consciência...Enxergar sujeira num recipiente é atividade deveras fácil...Olhemos as nossas lixeiras: sim, aqueles cestos que foram feitos para receber dejetos, coisas imprestáveis, restos... Quando estão a chegar no limite, já sabemos que é hora de retirar o saquinho plástico - adeus sustentabilidade - e sem querer fazer trocadilhos, colocar o "lixo no lixo".Os grandes defeitos, assim como a sujeira que se acumula no nosso dia-a-dia, são visíveis; o ser humano teima em apontar as falhas alheias, a sua vista é como a de lince: aguçada e incisiva, ávida por mostrar o que está errado nos outros..Mas e as nossas falhas, os nossos erros, como enxergamos?<br />
<br />
Meio "sem ter o que fazer",fato que não procede pois nunca ficamos cem porcento desocupados quando se trata de afazeres domésticos, fui enxaguar umas roupas que tinha colocado num balde ontem a noite: sim, as donas de casa de plantão vão me esfolar viva, já até escuto :" Não se deixa roupa no sabão de um dia pro outro, " Vai ficar fedendo" etc etc, mas continuando a história " pra lá de doméstica", o fato é que peguei uma velha escova de dentes, já inutilizada e comecei a esfregar a sujeira contida na alça e no fundo do balde.<br />
<br />
Era uma sujeira grossa, antiga, já devia estar ali há muito tempo, só esperando que alguém a "enxergasse"...Eis que enxerguei, vi que precisava de alguma intervenção...É cômodo esperar que outra pessoa nos mostre o que fazer, onde está o erro, não é mesmo? Complicado mesmo é fazer com que nossos próprios olhos consigam visualizar isso. Já estamos tão acostumados aquela situação, aquele padrão, que nada daquilo parece fazer diferença, é aquela "manchinha" no chão: a gente sabe que basta passar um paninho com o produto específico para tal que a mesma vai sumir e quem disse que "temos tempo" de parar e cair em si mesmos? Tudo hoje é tão apressado, tão imediato que "falta tempo para ter tempo"...Parece estranho...E é..Não deveria ser parte do comportamento, mas como dizem por aí "são os reflexos do homem moderno"...<br />
<br />
Temos sim, a nossa quota de imperfeição já inserida em nosso DNA: ninguém nasce perfeito, livre de defeitos. A questão é não se acostumar tanto assim com eles, saber que alguns deles fazem parte de nós, mas que podem sim ser modificados e trocados por bons hábitos.Desliguemos os nossos <i>tablets</i>, <i>smartphones</i>, fones de ouvidos e conectemos com o nosso "eu - sim, parece conversa de psicólogo; captar os próprios pensamentos faz parte do processo de evolução, é a nossa "limpeza interior"...Por falar nisso, você já lavou seu "balde" hoje? Pensemos com carinho...<br />
<br />
Abraços de luz!!Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-105293174713009672015-05-09T18:22:00.001-07:002015-05-09T18:22:53.497-07:00Um, dois, três...Testando...E essa é uma história sobre chocolate, cozinha e encarar a vida de frente...Alguém deve estar se perguntando:" Xiii, será que ela comeu alguma coisa estragada hoje?" e eu respondo que não exatamente meus queridos...Sábado à noite e eu fui me aventurar no "fantástico mundo da cozinha", território deveras desconhecido para a minha pessoa e o resultado de tudo isso ainda na edição de hoje...<br />
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Eis que encontro alguns pães de queijo no freezer e como não estava com recursos financeiros para pedir o velho e bom <i>delivery</i>, vamos lá, um toque de Minas Gerais - nada saudável, diga-se de passagem. Foi então que abri o armário e vi uma caixinha alaranjada "brilhante", implorando para ser usada: era um tal leite condensado sem lactose ( opa, nada de merchan!).Resolvi que faria um brigadeiro versão "fit" - aproveitando que a palavra está tão em moda, certo? Então tá: misturando o ingrediente novato, o achocolatado e uma dose de manteiga - o velho truque pra não colar no fundo da panela.<br />
<br />
Menina (o), o negócio começou a "tomar forma" muito antes dos brigadeiros convencionais: foi soltando do fundo da panela, aquele cheiro inebriante que só essa mistura perfeita - e nada explosiva- sabe ter. Os pãezinhos ainda estavam assando no forno quando desliguei o fogo e pus a "mistura dos deuses" em um prato pra esfriar e lógico, coloquei um pouco na boca pra provar: não, a coisa não estava como o imaginado, era uma mistura de textura de tijolo cozido com papa de chocolate queimada, devem estar sentindo o cheirinho da desgraça no ar.<br />
<br />
Mas afinal de contas, qual o sentido de falar nisso tudo?<br />
<br />
Sabe aquela mania que o ser humano tem de querer experimentar coisa nova o tempo todo? É um grande salto sairmos do nosso cantinho seguro, da nossa famigerada "zona de conforto". A gente acha que tudo de errado vai acontecer quando se sai dela (tá, tudo bem, eu saí na experiência com o brigadeiro e não foi lá a melhor opção), mas aí é que vem o "pulo do gato": se ninguém sai do lugar, como é que vai enxergar o que está mais na frente?Tem mais é que saltar mesmo, só não esquece de abrir o paraquedas na hora certa,ok? Afinal ninguém aqui tem tendência suicida.<br />
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Mãe nessas horas tem um papel fundamental: elas parecem que vêm com um sensor, um "radar de fábrica" pra nos advertir quando estamos diante de uma bela roubada.Dias atrás fui com ela ao supermercado pra fazer umas compras, vi uma caixinha de suco belíssima, com diversas cores e com uma aparência de "estritamente saudável", sabor de cenoura, beterraba e laranja.Pensei: poxa, deve ser bom". Assim que ela viu no momento do caixa, disse logo:" Menina, deixa isso aí, vai ser mais uma coisa estragada na geladeira" e eu teimosa como sou, resolvi levar.Provei o tal suco hoje.<br />
<br />
Moral da história:gosto de ferrugem misturado com um "pesadelo de suco de laranja".Nesses momentos elas adoram dizer aquele discurso surrado, mas cheio de sentido : "Eu bem que avisei"..Mas mãe, se eu não provasse, mesmo que fosse pra dizer que é uma porcaria, como eu ia saber o gosto? É, não tem jeito caríssimos, o mundo é algo assim, como uma maçã escolhida ao acaso: ela pode ter a casca brilhante, um belo aspecto, mas se não provar, se não for pra sentir o gosto, vai ser só mais uma no montante com as outras e afinal de contas, ela está aí pra isso mesmo, ser testada, aprovada, reprovada...Tal qual a vida...<br />
<br />
É o que tem pra hoje... Abraços!!!Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-38461779929886921412015-04-20T07:57:00.002-07:002015-04-20T07:57:27.525-07:00Aquarele-se...Ei, você ainda está aí?<br />
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Sim, como não começar esse texto de hoje com a frase que acabei de citar...Depois de mais de dois anos, sim caríssimos, DOIS ANOS sem escrever uma linha sequer, achei que devia isso à vocês e mais, à mim mesma...<br />
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Resolvi me render - novamente- à magia das palavras ( aqui no blog) e das cores: voltei à pintar- saliento que nunca fui nenhuma discípula de Monet, apesar de amar as telas impressionistas. Acho que todos se recordam dos famosos "livrinhos de colorir" que nossas mães nos davam pra manter nossas mentes inquietas um pouco ocupadas, não é mesmo? A vida moderna, estressante, como ela só, nos trouxe de volta o hábito de colorir desenhos para, agora, manter as nossas irrequietas mentes adultas, tão calejadas de ter obrigações, com um simples objetivo: colorir, imprimir diversos matizes para desenhos em preto e branco...<br />
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Basta olhar os sites de compras na Internet: procure por livros para colorir para adultos, com muita sorte irá encontrar algum exemplar sobrando...A explicação pra isso? Stress caríssimos, a gente tem que lembrar de tanta coisa durante o dia que falta tempo pra pensar em detalhes simples, como cores, por exemplo.<br />
<br />
Engraçado como a ordem que pintamos os desenhos no livrinho diz alguma coisa sobre o nosso atual momento de vida: comecei pintando a contra-capa, ou como eu mesma estou chamando, a "página de testes". Usei primeiro as cores mais básicas nas flores - quase ia esquecendo de contar um pequeno detalhe: a tinta meus amigos, ah a tinta!! Sabem aquele tipo especial de lápis, o "aquarelável", o qual tem as cores mais reavivadas caso se utilize um pouquinho d´ água em cima da pintura? E não é que acabei me confundindo e trouxe a versão " apagada"?? Ah menina, presta atenção!! Mas eis que surge uma ótima ideia!! Que tal se usar aquelas canetinhas (ops, nada de merchandising!) com o corpo amarelo, da escrita fina e que tem cores bastante variadas?! Ótima ideia garota!!<br />
<br />
Começo a aventura: depois de tantos anos sem me aventurar nesse universo tão mágico, eis que agora elas me acompanham onde for, o danado do livrinho não sai de perto de mim...Que ótimo! Fui reavivando os tons um tanto quanto apagados que já havia escolhido e colocando vida neles..Interessante foi onde comecei a buscar inspiração nas matizes escolhidas: na vida real, nas flores que por vezes escapam de nossas vistas pois estamos mais preocupados em reclamar, em brigar a prestar atenção naquilo que nos rodeia..Por quantas vezes esqueci de ver " a vida lá fora?"<br />
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Estamos tão cegos em nossos próprios mundos, o mundo lá fora parece não existir, diante do turbilhão de pensamentos e preocupações, os quais são como imã e a gente, a própria "limalha de ferro"..Mas voltando ao que estava falando, terminei a tal "página de testes".Ficou linda, pintada com todo cuidado, ops, aconteceu um pequeno imprevisto: as canetas que havia usado para reavivar as cores marcaram o verso da página..E agora? O que pode ter dado errado? É, talvez tenha colocado um "pouco de força" demais no traço, a gente de vez em quando exagera na dose não é mesmo? Por um pouco de leveza na mão e zás!! Tudo resolvido,obviamente na página seguinte, afinal a página de testes já havia sido concluída.<br />
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Comecei a pintar um desenho "de verdade", já não era mais a fase de testar, afinal não se pode passar a vida inteira só no "treino", certo? Esse era bem mais complexo, tal qual os desafios que nos são colocados dia a dia: árvores, flores, arbustos, pássaros, folhas, troncos...Pintei inúmeras folhas de uma só árvore, mas eis que vi o passarinho, tão triste, sem cor...Ah, passarinho! Talvez o intuito de colorir logo seja o que nos move: quem sabe com as cores ele bata suas asinhas e deixe pra trás esse mundo "tão preto e branco"? Pensam que terminaram as surpresas? Elas mal começaram..Minha irmã pediu pra continuar a pintura do mesmo desenho. Não tive dúvidas de que sim, ela podia ajudar, afinal o que é a vida senão um colorir compartilhado?!<br />
<br />
Ei, pára de ajustar o brilho do celular e vai ver as cores lá fora, combinado?<br />
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Abraços de luz!!<br />
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</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcgqHHWJE8OZPW1JpLStzmsviDczFw6qPlgJQLL5QqP6eeG3s5alVbmMF8uIh2ycJ5zffYd9xgigrFryryVCTf564-F6VLN3Rpl0nSjp0zFuJHYnD9raBuQkDZAjPoh2brpgdlIpZv0uGj/s1600/IMG-20140628-WA0018.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcgqHHWJE8OZPW1JpLStzmsviDczFw6qPlgJQLL5QqP6eeG3s5alVbmMF8uIh2ycJ5zffYd9xgigrFryryVCTf564-F6VLN3Rpl0nSjp0zFuJHYnD9raBuQkDZAjPoh2brpgdlIpZv0uGj/s1600/IMG-20140628-WA0018.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
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<br />Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-38793379393977067172013-01-10T06:25:00.003-08:002013-01-10T06:25:27.476-08:00De dentro pra fora...E vice-versaTenho ouvido e visto muitos programas de televisão com o firme propósito de encontrar pessoas dispostas a assumir compromisso sério com alguém,aliás vi isso hoje mesmo, de manhã e confesso ter ficado impressionada com semelhante coragem..Mas o que se define por estar na companhia de outrém? Seria ter a segurança de um amparo nesse mundo tão individualista de hoje ou teria de fato algum sentimento envolvido na "história"- as aspas indicam um pouco de sarcasmo mesmo- que as emissoras achem, digamos, mais "rentável", afinal tudo gira em torno de números, cifras no mundo capitalista- e apressado- em que vivemos...<br />
<br />
É quase um mercado de "gente": escolhemos alguém parecido conosco, com os mesmos gostos, afinidades, mas esquece-se o principal: será que realmente gosto de estar com essa pessoa? Meu coração bate mais forte quando falo o nome dela? Ok,ok, os mais céticos e/ou realistas que me perdoem, mas é isso que influencia na decisão, ou pelo menos, na minha- leia-se, eterna romântica...Seres humanos não são mercadorias, as quais tentamos modificar ou "trocar" quando apresentam "defeito de fábrica"...E como é complicado lidar com defeitos, não acham? A gente procura um daqueles, perfeitinhos, se for uma copo de cristal com rachaduras, embala e devolve pra loja...Loja..Conceito até bem propício para o que se considera como sentimento nos dias de hoje, afinal de contas, é tudo tão discutível, negociável...<br />
<br />
Existem dois tipos de relacionamento interpessoal: o de fora pra dentro e o de dentro pra fora...O primeiro acontece quando você procura alguém que se identifique com a sua maneira de ser, de enxergar o mundo..Parece um quebra-cabeças eterno: sabe-se que falta alguma coisa,mas não na verdade não se sabe bem o que é...Hipocrisia né? É óbvio, está "na cara": falta o sentimento, falta aquilo que faz "nossa alma e coração vibrarem na mesma harmonia.." Poético, não?Agora fica muito mais fácil fácil de explicar o segundo, certo? Errado...O segundo, o de dentro pra fora, nasce com a convivência, com o conhecer mais,mas não é só: também, assim, como no primeiro, procuramos alguém com afinidades, gostos parecidos, enfim, é como se nesse momento - de fato- terminamos de montar o mosaico que é o ser humano..Eu e essa minha veia psicóloga que insiste em não me abandonar...Vá
tentar entender o ser humano e passará toda uma vida achando mais coisa
pra procurar...E quem disse que esse "negócio" de sentimento é fácil?<br />
<br />
Abraços a todos!!!<br />
<br />Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-75825472814782527222013-01-09T14:08:00.001-08:002013-01-09T14:08:46.438-08:00Cores de um desenho real...Comecei rabiscando esse texto em um caderno, mas ao contrário da última postagem, a qual data de mais de 6 meses atrás( que vergonha!), quis partir direto pra cá...Parece que quando racionalizo demais no que vou falar, o que irei escrever, o texto soa falso, mecânico...E se tem algo que não abro mão é da naturalidade desse estilo que acabei descobrindo,livre e verdadeiro...<br />
Sabe-se lá o porquê disso,mas nunca fui alguém lá muito religiosa,talvez porque a ciência sempre tenha solucionado melhor as dúvidas, os anseios que todo ser humano desenvolve,pelo menos em minha opinião..Como curiosos que somos, todos queremos algo que aquiete nossa alma e nos ligue a algo divino, alguma coisa que podemos nos agarrar nas horas de angústia..E é assim que nossa história começa...<br />
<br />
Como nunca fui de fazer merchan "à toa", mas somente quando vale à
pena,acrescento que farei uma breve explanação de um filme que me
prendeu "do começo ao fim": o garoto atende pelo nada comum nome de
"Pi", é isso mesmo, aquele que número visto nos tempos de escola, o qual
equivale à medida da metade da circunferência- será que estou certa?
Meu forte nunca foi matemática, lembram?Ah, quase me esqueço de dizer: ele queria a comprovação exata da existência de Deus,é isso mesmo, a força maior, a energia que move todas as coisas...<br />
<br />
Vocês devem estar se perguntando como começa essa história, certo? Como boa cinéfila que sou, acredito que não contar o enredo inteiro ajude a aguçar a curiosidade inerente a todos nós, seres humanos,mas faço um breve resumo:uma tempestade se inicia:um barco é jogado ao mar revolto contendo um menino, um tigre, uma zebra, uma hiena e pouco tempo depois - em cima de uma cacho de bananas- um orangotango, o qual atende pelo nome sugestivo de "Suco de Laranja"-juro, também nunca vi isso.Ele se vê obrigado a tomar conta de sua sobrevivência, sair da zona de conforto...<br />
<br />
Ser humano é uma das poucas- ou mesmo, a única- espécies que dependem de seus ancestrais para que possam crescer e tomar conta de si próprios, a maior parte do reino animal simplesmente procria e deixa que a vida se encarregue de fazer o resto..Os animais citados tem um curioso paralelo com a "vida real": cada um deles se identifica com situações particulares.<br />
<br />
Um barco içado ao mar tempestuoso: é a nossa vida, que nos leva por caminhos que nem sempre imaginamos, sendo as águas nem sempre calmas, o destino, o qual podemos ter algum controle, desde que saibamos como movimentar os remos e mudar o rumo das velas.<br />
<br />
Um tigre de bengala: nosso instinto de sobrevivência, quando algo parece querer nos atacar e parecemos perder o controle... Pi conseguiu "domá-lo", para não deixar que um invada o território do outro..Portanto, nada de perder o controle e a necessidade de manter esse nosso instinto natural, certo?!<br />
<br />
A zebra que era atacada pela hiena no início da viagem: muitas vezes estamos rodeados de pessoas que tentam nos sugar, minar nossa esperança de dias melhores,eis que nos deparamos com amigos que nos estendem a mão quando mais precisamos...<br />
<br />
Preciso citar de uma cena que me chamou muita atenção: quando Pi sai da "ilha flutuante",pois percebe que se continuar por lá, não sobreviverá, seja pela acidez de suas águas ou por não buscar seu caminho mais adiante... Ele se dá conta de que Deus nunca nos abandona, nos dá sinais de sua existência em nosso favor..." Em qual das versões você acredita?" Ficaram curiosos, não é mesmo?É natural, todos temos instinto de filósofos..Que tal ir buscar? Eu já comecei...<br />
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Abraços à todos!!!<br />
<br />Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-6043966597204438202012-08-21T19:44:00.001-07:002012-08-21T19:44:23.214-07:00Peças Inconexas...Fazia tempo que não começava um "texto no caderno"...Simplesmente não havia "paciência" para escrever de verdade, parece que as ideias fluiam mais rápido com a agilidade de meus dedos no teclado do computador.E foi aí que surgiu a inspiração sobre o tema de hoje: o xadrez...<br />
Se eu qual a lógica usada em movimentar peões, ora chamados de reis, rainhas, bispos ou até mesmo, cavalos?Não, até devo confessar a minha inaptidão para testes de raciocínio lógico, assim como o jogo já citado..Ah "Pessoa, Bandeira, Drummond: por quê me fizeram enveredar pelo pensamento subjetivo das palavras?!<br />
Um amigo me disse que iniciou tardiamente a descoberta de como mover peças num tabuleiro- é tudo que sei sobre um dos recursos mais utilizados para apurar o sentido de "pensar o que o outro está pensando"- e dar o nome de "xeque-mate": foi aos 14 anos.Para mim não é tarde, mas como não sou a pessoa mais indicada do mundo para semelhante "audácia".Recolho-me.Pois bem, ele acrescentou ainda que começou lendo os manuais de instrução: cada um deles ia fazendo uma espécie de evolução, conforme a "experiência" do jogador...<br />
Doce ilusão!Concluiu então que, o melhor manual é o do iniciante, o qual contém as informações básicas de sobrevivência- pelo menosno tabuleiro.E por qual razão informações tão exíguas seriam melhores que dados mais precisos, até mais elaborados?Eis a explicação: infalibilidade no momento em que se move os "peões do vida" avançam ou regridem é algo tão imprevisível quando a nossa próxima "cartada final"- que, na verdade, nunca tem fim.<br />
Jogos com "cartas marcadas"?Não acredito muito em sua eficácia,pois no final, seja rei, rainha, bispo ou cavalo, todas as peças"voltam para a caixa", para seu local de origem, onde valem a mesma coisa...Recomeçar-se-á tudo novamente: e quem disse que seria fácil?Certamente que valeria à pena...<br />
<br />
Abraços à todos!!! <br />
<br />Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-42450551077432903552012-03-20T10:21:00.004-07:002012-03-21T09:01:11.067-07:00Casa de Papel: Fase I, II, III e...CONTINUAEm pleno mês de março, melhor dizendo, quase no fim das"águas de março", eis que as mesmas lavaram os pensamentos e resolveram dar lugar aos novos..Ainda bem...E vocês? Como estão se sentindo?Alguns se perguntam a necessidade dessa pergunta que, pode parecer boba, mas em uma sociedade onde se valoriza o pensamento racional, é bastante oportuno.Já me perguntei por diversas vezes o porquê de nunca ter sido muito interessada em jogos eletrônicos, os populares "video-games"...<br /><br />Lembro como se fosse hoje do dia em que meus primos jogavam diversos joguinhos e eu não achava a mínima graça, preferia muito mais os jogos de tabuleiro, os que testavam o raciocínio e muitas vezes ficava "com uma raiva danada"-afinal, não posso escrever palavras feias, certo?- quando tinha escrito "volte duas casas"...Mas como seria possível, já que a tendência é que as coisas andem num fluxo contínuo, seguindo as linhas do tempo que não volta mais, correto?<br /><br />E não que as coisas mudam quando menos esperamos, independente da nossa vontade? De repente me vi na situação de que a vida de qualquer ser humano passa por fases, como aquelas do video-game mesmo, até eu acabei me identificando, querem ver só?<br /><br />FASE 1: "Nadando contra a corrente, só pra exercitar"<br />Como diria Cazuza...Pra que seguir o fluxo, se posso ser original..Era exatamente como pensava..Enquanto todo mundo girava pra esquerda, eu achava que a direita era muito mais divertida ou talvez fosse um misto de timidez e teimosia mesmo, vai saber até onde vai a contrariedade do capricorniano, quando menino, um velhinho de espírito e conforme os anos vão se passando, tentamos recuperar o "tempo perdido"..Doce ilusão..Pontos ganhos: originalidade..Pontos perdidos: um pouco de maleabilidade me acrescentaria como pessoa e pouparia discussões desnecessárias...Saldo: muita história pra contar e mais uma "vida", assim como no jogo...<br /><br />FASE 2: A arte da descoberta: dúvidas, questionamentos...e muita pressa.<br /><br />Quando eu achava que fosse fácil memorizar fórmulas matemáticas e guardá-las até hoje, eis que a vida mostra o quão sábia pode ser: por mais vezes que você tente aplicar aquela fórmula pra determinada situação, vem a "danada" e mostra que por mais racionais que tentemos ser, não existe nada tão previsível que não possa, algum dia, te surpreender e quando achamos ter todas as respostas, modificam-se as perguntas...Eu precisava de signficado para continuar vivendo e não apenas, sobrevivendo..Resultado de tudo isso? Muita ansiedade, a mente parecia não descansar, tinha pressa de obter resposta pra tanta dúvida..Pontos perdidos: ainda não enxergava a arte de admirar cada momento e tirar uma boa lição, seja ele qual for...Pontos ganhos: poder contar com os amigos nas horas mais difíceis, incomparável sensação de força e espiritualidade...Saldo: muitas amizades novas e um verdadeiro divisor de águas na minha vida chamado "Leader Training"..Não desisti: levantei e ainda tem...vida...<br /><br />FASE 3: A "casinha de papel"<br /><br />Expressão criada por mim mesma...A ansiedade que rodeava deu lugar à uma calma, serenidade que jamais pensei sentir algum dia..Devem estar se perguntando de onde veio a inspiração pra "casinha de papel"?Muito simples: uma casa deve ser construída com uma base forte e sempre pelo chão, com cimento, tijolos fortes..É claro que muitas vezes alguns deles se partem ou mesmo caem durante a nossa caminhada,mas é preciso "um pouco mais de paciência", não é mesmo Lenine?Entender que uma "queda de braço" com a vida é inútil, demorado- e muito-porém é gratificante quando entendemos que tudo tem seu tempo, que pode não ser o "nosso tempo",mas algo que não depende de nós...Pontos perdidos: poucos, afinal não é uma simples queda que iria derrubar alguém com tanta força de vontade dentro de si,bastava um pouquinho mais de fé,aliás,é bonito o significado dela...Pontos ganhos: perseverança, amor pelo mundo e pelo próximo..Saldo: mais 3 vidas ganhas e pontos extras de bônus na "mochila dos sonhos"...<br /><br />Se tem mais alguma fase? É claro, cada dia nos é acrescentada a oportunidade de ganhar pontos extras e saber aproveitar quando "o monstrinho insiste em querer nos derrubar na primeira tentativa..O que eu desejo pra vocês? Sabedoria e paciência, afinal o jogo é longo!!!<br /><br />Abraços à todos!!!Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-2770144249501444222011-11-22T15:38:00.000-08:002011-11-22T16:53:19.132-08:00Re- construção?Redigi essas linhas após sair de um filme que, à primeira vista, não parecia passar de um simples enredo criado para entretenimento,no dia 17 de novembro...As ideias foram surgindo e tal qual a necessidade de respirar, precisei passá-las para o papel, antes que escapassem como areia fina entre os dedos...<br /><br />E eu começo essa história com uma frase que recebi hoje:"Você está exatamente onde deveria estar"...Eis que saí dos meus exercícios com o firme propósito de assistir o filme "O Palhaço", dirigido e estrelado por um dos atores mais sensíveis que conheço: Selton Mello...Entrei meio sem saber o que esperar...Sozinha, ainda meio atordoada por ter tomado atitude "tão fora da rotina"....O filme começa...Uma boia-fria trabalha sob o sol escaldante, "coincidentemente", sem saber o que esperar, sem saber como vai ser o dia de amanhã...<br /><br />O enredo se baseia nos circos mambembes que costumavam circular pelas cidades Brasil afora e adentro...Dos corações das pessoas também...O show se inicia: pai e filhho retratam a figura central: palhaços, os quais fazem de um tudo para divertir a minúscula plateia que ali se encontra...Nesse momento, a minha presença naquele momento começa a fazer sentido,a ter um motivo, uma razão de ser: me vi- e me senti- como cada um dos integrantes do Circo Esperança- nome bem sugestivo, não acham?!<br /><br />Benjamin começa a se questionar se é aquilo mesmo que "nasceu pra fazer": proporcionar risos alheios...Então ele se pergunta:"Mas e o meu sorriso, onde está?Eu faço os outros sorrirem,mas quem me faz sorrir?"É hora de buscar novas estradas, o seu caminho, meu caro amigo...Por que me senti tão parte daquela cena quanto meu doce palhaço,o "Benja"?Ou seria Pangaré?Senti-me nos dois papéis...A vida nos dá essa oportunidade, de sermos somente um e ao mesmo tempo, todos; o mundo inteiro dentro de um corpo,meio franzino, mas com o coração mais forte que poderia existir...A hora da despedida é marcada por uma mochila nas costas, algumas lágrimas com um turbilhão de saudade e dúvida...Eis a velha dúvida de sempre...Ou seria nova?<br /><br />Palhaços, uma cigana "misteriosa", um anão- o meio-quilo- que poderia abraçar quantas pessoas quisesse; um casal de acrobatas, mas que na verdade, cada um deles fazia tudo, absolutamente TUDO, assim como numa família (ao menos era o que deveria ser, não acham?)...Enxerguei-me como a própria lona do Circo...Todos os dias, montamos e desmontamos planos, ideias, sentimentos e ações...Que doce "coincidência"...Acho que todos se lembram da frase mais marcante, no decorrer do périplo interno de Benjamin:"Você deve fazer o que sabe fazer"...Mas ele precisa sair, desbravar um caminho nunca dantes percorrido- diria até temido: mergulhar no fundo dos próprios sentimentos e descobrir de onde vem sua história e de que maneira continuar a escrevê-la....<br />Voltar...voltar para dentro de si...Descobrir - e redescobrir- o porquê de estarmos nesse mundo,nessa época, vivendo com esse conjunto de pessoas, enfim, o porquê de ser EU...Todos nós já nos sentimos algum dia: um pouco esquisitos (o perna-de-pau), o fortão do circo,ufa!quantos caberiam mesmo?!); os melhores e mais poderosos(a cigana misteriosa, o delegado "sem noção", a mulher do "Tim"- o dono do "bar", o "russo made in Maceió- mas olha só....eu não falei que fazia parte do filme?!); os que aprendem mais um pouco todos os dias (O Benjamin, a pequenina que aprende a sorrir dos próprios percalços, Eu, você aí que está lendo...)É, isso mesmo que ouviu...O difícil- talvez confuso- é descobrir quem exatamente faz parte "do que": eu (você) faz parte do filme ou ele mesmo já existia dentro de cada um de nós?<br /><br />Obrigada Selton Mello,muito obrigada por fazer de um 17 de novembro de 2011 um dos momentos mais desconcertantes da minha vida; afinal desconsertar-para mim- é contsruir de novo...Encerro com uma citação do mais querido de todos os palhaços:"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios...Por isso cante, ria, dance, chore e viva intensamente cada momento de sua vida, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos"....Charles Chaplin...<br /><br />Abraços à todos!!!Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-87496478043474351072011-09-19T08:08:00.000-07:002011-09-19T08:56:56.613-07:00Carências....Quase dois meses sem passar por aqui...Vocês devem estar pensando:"De novo ela com essa história?!"Mas é a mais pura e absoluta verdade, sinto falta de vocês- os poucos que me seguem, sinto falta até de mim mesma às vezes...Hoje decidi que o dia é propício para tratar desse assunto: carências...Devem estar se perguntando o porquê- de novo...Ontem, um velho amigo comentou que fazia muito tempo que não nos víamos, que ele estava "carente"...Aposto que vários de vocês já podem imaginar a que tipo de carência ele se refere, certo?É, é essa mesmo, aquela que acomete homens e mulheres, a "física"( para bom entendedor, meia palavra basta, correto?!)<br /><br />Depois da rápida conversa, passei a refletir sobre os diversos tipos que existem...Eis algumas representações: a "física"- que acomete nosso amigo neste exato momento; de atenção- ah, são tantos que sofrem dessa variação, principalmente nos dias tão apressados de hoje; a de alimentos- ah, a fome!Quão cruel ela pode ser, pensemos nos nossos amigos africanos...Continuemos: a de expressão, quantas vozes já foram caladas e precisavam ser ouvidas; a carência de abraço- essa em especial, eu mesma senti hoje de manhã, da minha avó, que já partiu e está em outro plano...<br /><br />O mundo anda tão carente...De todas as carências...Todos com tanta pressa, afinal, tempo é dinheiro, a tal "filosofia" que os Estados Unidos da América ajudaram a disseminar através dos tempos, tempos duros, de muitas vidas ceifadas- muitas vezes, sem necessidade-quando a paz já deveria ser o caminho, como diria Gandhi ( quanta falta você nos faz!).E por falar em filosofia, na acepção do termo, remete aos pensadores, aqueles que utilizavam a razão como base de seus argumentos...E quem disse que considerar a condição financeira como sustentáculo de toda a humanidade é FILOSOFIA?!<br /><br />Aliás, parece que esse penúltimo verbete não foi colocado aqui "por acaso":somos humanos e através dessa condição- que parece básica,mas é primordial- necessitamos suprir nossas carências; somos seres sociais, os quais necessitam dividir ideias, compartilhar sentimentos, enfim, buscar alternativas para tanta "falta de amor e compaixão" entre "humanos"..O porquê das aspas? Eu explico: parece que esquecemos do que realmente significa esse termo...Ah, o amor incondiciona...Por toda uma raça- a humana- credos, cores, opções...Um dia chegaremos lá....<br /><br />Abraços à todos!!!Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-31044043335471072122011-07-24T08:41:00.000-07:002011-07-24T09:24:25.731-07:00Você sabe dizer não?Você sabe dizer não?Parece uma pergunta boba,daquelas que se faz para uma criança, quando s primeiras palavras e -coincidentemente- a que elas mais gostam de pronunciar,mas também a que menos gostam de ouvir: não...Porém é através dessa constante negativa que começa a nossa história de hoje...Nos primeiros anos de vida, ouvíamos quase sempre a frase de nossos pais:"não, vc não pode; não, é perigoso"..Bons tempos aqueles nos quais éramos protegidos pela placidez de um não, mais do que sensato...<br /><br />É meus caros, os tempos mudaram...Hoje tem tanta definição para um simples desejo não correspondido: depressão, estresse pós-traumático, <span style="font-style: italic;">bullying</span>, transtorno bipolar; quando para mim, o que faltou na criação dos jovens das últimas duas décadas foi escutar e refletir mais sobre o que se quer, se não se trata de simples "capricho" de alguém mimado em demasia..Escutem essa pequena história:<br /><br />-"Mãe, sabe aquela última coleção de bonecos que todos os meus colegas de escola já tem?Eu também quero, senão só eu vou ficar de fora na brincadeira..Por favor mãe!<br /><br />E a mãe responde:<br />-"Mas meu filho, eu já te dei um presente mês passado; esse mês tenho muita conta para pagar...Onde está o dinheiro que te dei para a semana?"<br /><br />E o menino então retruca:<br />-"Ah, mãe você é muito chata...Vou chorar até você me dar"<br /><br />E no final:<br />-"Tá bem meu filho, não precisa chorar, amanhã vou te dar esse boneco que você tanto quer".<br /><br />E assim surgiram Susanes, Mateus , Lindenbergues e mais outra centena de jovens que, um dia, tiveram seu desejo negado, como Wellington Menezes de Oliveira, no conhecido "Massacre de Realengo", quando 11 crianças morreram porque o ex-aluno da Escola Tasso da Silveira decidiu que era hora de fazê-los "pagar" por ter sido maltratado enquanto tinha sido aluno..."Pobre menino caprichoso"...Entregar tudo "de mão beijada": é assim que evitamos que nossos filhos sofram,sejam menos felizes?<br /><br />Não, ainda não tenho filhos...Mas no dia que os tiver, ensinarei que nem sempre teremos todos os nossos desejos prontamente atendidos, que existe dor, frustração e sofrimento.Pais tem a mania de achar que seus frutos vão estar no conforto e segurança do ventre materno para sempre.Podem passar gerações e mais gerações, as relações humanas podem estar em constante mutação- nem sempre para melhor- mas o instinto de proteção, de querer o bem-estar e felicidade dos mesmos continuará...<br /><br />Quer dizer não? Fale, mas imponha a convicção necessária para que seu filho compreenda que sua vontade não pode ser atendida naquele instante, mas que se deve utilizar o próprio esforço para conseguir seu intento e assim, num futuro próximo, valorizar mais as conquistas realizadas naquilo que começou através de um primeiro passo dele mesmo...Melhor negar um presente hoje que garantir um futuro de incertezas..<span style="font-weight: bold;">não é mesmo</span>?!<br /><br />Abraços à todos!!!Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-72848711833604281152011-07-03T13:07:00.000-07:002011-07-03T13:29:28.228-07:00Faíscas...Faíscas...De onde será que elas vem e será que existe prazo de validade para acabarem?Foi exatamente o que aconteceu comigo ontem de manhã...Imaginei que uma centelha de vontade tinha se acendido em mim,porém cheguei a conclusão de que foi nada mais do que uma simples faísca...<br /><br />O fato foi tão curioso que, em meio a algumas anotações tortas - literalmente falando,pois anotei de cabeça para baixo- me dei conta de que estava querendo realizar não o meu sonho, mas sim o dos outros...Que estranha essa mania que certas pessoas tem de querer "se realizar" através de outra, não acham?!Dizem que nem toda faísca pode gerar um incêndio-quando controlada à tempo-mas que este provém,na maioria dos casos, de curto-circuitos...<br /><br />E o que é um curto-circuito?Uma sobrecarga...A máquina começa a "pensar" tanto,mas tanto que nem ela mesma aguenta e acaba "pedindo" ajuda ou até mesmo um "tempo" pra voltar a sua velocidade normal, constante, sem atritos sujeitos a possíveis panes...E ainda existe aquele que diz que ser humano não tem metade da perfeição das máquinas...É óbvio que temos,aliás as mais incríveis:nos momentos de crise, de "tilt", não paramos de funcionar, continua-se a fazer um trabalho, só que agora de reestruturação...<br /><br />É nesse momento que então paramos um pouco, respiramos fundo e analisamos de onde está vindo o cheiro de fumaça: algo errado nas engrenagens do coração ou a mente necessita ficar "temporariamente desligada"?A gente tem mania de ser egoísta, autosuficiente nos momentos em que deveria chamar por socorro- juro que não é covardia ou prova de fraqueza...<br /><br />Esse foi o depoimento de alguém, que precisou entrar em curto-circuito para se dar conta de que é absolutamente necessário não esperar que um fio fique desencapado para começar um "serviço de manutenção"...<br /><br />Abraços à todos!!!Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-14855237345935678572011-06-04T08:38:00.000-07:002011-06-04T09:11:19.195-07:00Trabalho de equipe...Oi pessoal,quanto tempo!Sempre acabo fazendo essa saudação pois tenho andado um tanto quanto relapsa com a divulgação de minhas ideias por aqui...Como diz uma grande amiga minha, a proximidade dos "30"-esse número redondo que assusta um pouco-traz à tona reavaliação de valores,ações,enfim,o que de fato achamos válido em nossa existência...Chegou o mês de junho,mês de festas ,de muita comida,muito forró pra dançar(obviamente, para os que gostam)...Pensaram que se resume a isso?De jeito nenhum, estamos falando também de esporte,mais precisamente de mais um ano de Liga Mundial de Volêi..Sinto que o mundo pára la fora e quem quiser que "aguente" os gritos "estilo Bernardinho"-incrível como nós brasileiros,eu mesma, nos sentimos os próprios técnicos de voleibol nos momentos mais decisivos...<br /><br />Alguns de vocês devem estar se perguntando:"Será que ela virou critica de esportes?" ou coisas do tipo "é muita pretensão da parte dela",certo?Mas a ideia é boa e acredito ser interessante para utilizarmos na vida...Sabe quando o jogo parecia perdido e o técnico chama a equipe para aquela boa "puxada de orelha"?Pois é mais ou menos o que acontece em vários momentos: a gente pensa que o jogo está perdido, que o time adversário já está com a partida nas mãos, é a hora de parar,respirar e reavaliar quais as melhores jogadas, qual a melhor posição que devemos ter: esperar que a bola caia nas nossas mãos ou analisar sua trajetória e impedir o ponto do lado oposto?<br /><br />É muito prático dizer que o erro é do outro quando nós deveríamos assumir a responsabilidade pela falta cometida..Na infância,nossos pais sempre nos chamam a atenção de quem quebrou, que conserte,ao sair do quarto,apaguem as luzes..Mas o ser humano é um bicho curioso não é mesmo?Tem a estranha mania de estar sempre brincando de "batata quente",certamente vocês lembram de que brincadeira estou falando...O problema é quando a mesma já não se encontra mais tão quente e simplesmente a passamos adiante, afirmando categoricamente que já era impossível segurá-la e no último segundo,ela já não era mais nossa e quem deve se retirar é o colega ao lado...Mas voltemos ao esporte-modelo da história de hoje...<br /><br />Dizem que o Brasil é o país do futebol,pois eu protesto: nosso país tambem pode ser considerado o país do Volei..Se estou defendendo algo que "tira a atenção" de temas mais relevantes,como a falta de segurança, o caos no sistema público de saúde?Talvez,apesar de nunca ter sido a criatura mais esportista desse mundo...Pois eu vos digo que devemos ter um time inteiro dentro de nós,onde nossos braços e mãos compreendem os seis jogadores e nossa mente, o técnico que nos chama nos momentos mais difíceis da partida- e não precisa esperar até o jogo da final para defender um bloqueio triplo da equipe adversária...Se o set parecer perdido?Respira,esfria a cabeça e pule, o mais alto que puder, tomando a devida precaução de "manter o foco dentro da linha na quadra da vida- que continue o jogo!<br /><br />Abraços à todos!!Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-1924972700743033102011-05-11T13:10:00.000-07:002011-05-13T13:39:38.970-07:00De frente com a coragem...E assim passaram-se quase 2 meses desde que estive aqui pela última vez..Estava sentindo falta de tudo isso,sabiam?Acho que sempre acabo começando as crônicas da mesma maneira pois passo "um milênio" sem escrever,achando que preciso de uma inspiração estratosférica para "dar as caras" para vocês..<br /><br />Nunca fui muito de apreciar reality shows,mas há dois dias tem um-especificamente- o qual me chama muita atenção: um programa inglês-com várias cópias,é verdade- de perfomances artísticas,seja de música,dança ou atuação, o <span style="font-style: italic;">"Britain´s got talent"</span>...É curioso ver quantas pessoas com dons incríveis estão "perdidas" pelo mundo afora,ou no mínimo, ainda não foram achadas..É uma coragem descomunal,simplesmente na busca de um sonho...Algumas delas iniciaram desde pequenas, outras , através de sorte ou como queiram chamar,descobrem "por acaso"...<br /><br />Dentre os vários vídeos que pude visualizar,um deles me fez ter a "ideia" de falar sobre o tema de hoje:um jovem de 17 anos,de muito boa aparência,com uma família de condição financeira relativamente boa e jogador de Rugby...Resumo da ópera: a "última" pessoa que,nós pobres mortais imaginaríamos ser possuidor de voz tão harmoniosa e afinada-e não é que o garoto possuía a tal voz?!-aliada a uma humildade cativante,ingredientes perfeitos para um sucesso instântaneo...Muitos podem estar pensando agora:"Mas será que vou perder meu tempo vendo esse tipo de programa?"ou mesmo "É apenas mais um sucesso pré-fabricado com data de validade já pré-estabelecida";vivemos em um país de liberdade de expressão,correto amigos?Então,fica a critério de cada um escolher o que imagina ser melhor,mais ainda, de bom senso...<br /><br />Antes de começar sua apresentação,os jurados indagam o que o garoto deseja com sua música,a maioria responderia que quer ganhar dinheiro com sua arte, viajar o mundo inteiro e por fim, ser reconhecido por seu talento,mas pasmem:ele respondeu que gostaria de fazer as pessoas felizes..A banca julgadora não acreditava no que acabara de ouvir,foi então que a apresentação se iniciou e uma voz doce,afinada e segura foi posta à prova( e não é exatamente assim que nos sentimos em vários momentos de nossas vidas?!).<br /><br />Ele respirou fundo e começaram os comentários:uma das juradas pediu para que ele tirasse as mãos do bolso, pois isso fazia dele um "perdedor" e sua voz não dizia isso; o mais "chato" disse que ele tinha muito boa presença de palco e pediu para que tomasse cuidado com o psicológico e por fim, viu-se que o jovem jogador de Rugby tinha recebido três votos favoráveis ,o que diga-se de passagem é algo muito fantástico para um iniciante...Por quantas vezes nos deparamos com ocasiões nas quais esperamos pelo aval de outras pessoas,talvez para que nos sintamos mais seguros,mais confiantes de que estamos indo no "caminho certo"...<br /><br />Entre encontros e desencontros de ideias,surgem possibilidades,caminhos viáveis,mas ainda nos sentimos como nosso jovem personagem de hoje: precisando da opinião alheia nos confirmando que aquele ali é o rumo mais indicado a ser seguido..Alguns podem pensar:"será que dessa forma parece autosuficiente demais ou é puramente um desejo premente de independência?"Nem uma coisa e nem outra..Ficou confuso não é mesmo?Tudo bem, explicar-vos-ei:acredito existir um meio-termo para os momentos de decisão;não devemos desperdiçar oportunidades que nos aparecem,simplesmente porque pessoas de nossa confiança nos aconselham que "este ou aquele é um caminho árduo demais; aquilo não serve ou não nos trará resultados"...<br /><br />As experiências nos proporcionam subsídios para evoluir e amadurecer , mas ao mesmo tempo, podemos aproveitar as palavras de incentivo daqueles que acreditam que somos capazes de ir em frente, realizar uma mudança radical ou até a humildade de pedir ajuda quando não se sabe por qual caminho seguir... Dou "três votos" de sim,podem contar comigo...<br /><br />Abraços à todos!Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-88502043497299718402011-04-03T08:32:00.000-07:002011-04-03T09:22:21.156-07:00Hora de reestruturar...Não,isso não é "repeteco" do post que escrevi no final de 2010...Juro que não.Alguns amigos lembraram que hoje, exatamente nesse dia,começa o novo ano astrológico;portanto,hora de reestruturar as ideias,sentimentos e ações...Bom,mas isso foi só pra "abrir" e dar espaço,comecemos o que imaginei para hoje... Domingo é aquele dia que tanto serve para não fazer nada,como pode servir para reestruturar,reorganizar ideias, fazer aquilo que programamos a semana inteira,mas alegamos "nunca ter tempo suficiente",fazer aquela caminhada, começar aquela dieta,etc..Eu?Resolvi assistir um filme,aposto que estão todos curiosos para saber qual foi,não é mesmo?Pois eu respondo:"Julie & Julia". Conta a história de duas mulheres, separadas por mais de 40 anos de diferença,porém com uma paixão em comum: a culinária,como forma de preencher um vazio na vida de ambas... Se elas eram infelizes?De certa forma, sim.. A primeira,Julie, essa dos tempos atuais,é frustrada no trabalho:"empurra" um ofício de atendente de seguros,pois é a única maneira de se sentir incluída no mercado de trabalho..Mora com seu marido,Eric, em "cima de uma pizzaria",no bairro do Queens,em Nova York. A segunda,essa é Julia,já com uma certa idade,muda-se para Paris com seu marido,Paul,pois este tem um posto importante.. Ocorre que a jovem senhora é diferente da maior parte das americanas: ela não quer se sentir desocupada,como se dependesse completamente de seu marido; este a indaga o que ela gosta de fazer,qual foi a resposta?Sim, meus caros, a culinária,Julia ama, na verdade, comer..Mas não sabia cozinhar,aliás,não fazia a mínima ideia do que era a culinária, especificamente, a francesa... A decisão de ambas?Iniciar através da arte de cozinhar,um processo de mudança gradual..Julia inicia um curso de culinária,pois assim deseja ajudar as donas de casa americanas a arte da culinária francesa.Sofre bastante no início,já que sofre o preconceito de ser uma mulher na arte de cozinhar profissionalmente falando.Fim da história?Nada disso. Alguns "muitos anos depois",surge Julie, a mocinha que acaba de fazer 30 anos e chega a conclusão de que é hora de fazer algo e conseguir terminar.. A tarefa escolhida?Escrever um blog com todas as receitas de Julia,só que existe um prazo para terminar: um ano,ou seja, 365 dias para escrever - e testar- mais de quinhentas receitas..Que comece o desafio...Aves,sobremesas,carnes e para finalizar,o bendito "pato desossado"..E ela pensa:"Nunca desossei um pato, como vou fazer isso?"..Tudo começa de um primeiro passo,certo amigos?E assim ela o fez.. Das receitas mais fáceis, do desespero na hora do erro,ela seguiu..Tinham momentos em que,simplesmente tudo, dava errado..Se dava vontade de desistir?Sim,claro, estamos lidando com a falibilidade (será mesmo que essa palavra existe?!) humana..Alguém aí relembrou algum episódio parecido,acertei?Bate aquela vontade de jogar "o resto da comida no lixo",como fez a Julia...Limpou as lágrimas e reiniciou seu intento.O resultado?Vários convites para editar o blog em livro.. E é por isso que existem momentos como esse,ocasiões em que é necessário colocar as coisas em ordem ,avaliar o que realmente é importante e jogar fora tudo aquilo que só "ocupa espaço na garrafa dos nossos pensamentos"..Deu curiosidade pra ver o filme?Prepara uma pipoca e chama os amigos..Bom filme,mas não esqueça de você,ok? Abraços à todos!!Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-64374885768622950202011-03-23T07:42:00.000-07:002011-03-23T08:36:39.142-07:00Creio porque VEJO...Mais uma vez,hesito antes de escrever por aqui...A gente "abandona" a tal "zona de conforto" aos pouquinhos,nunca fui muito afeita à mudanças bruscas,aprecio mais o passo a passo que tomar a drasticidade como ingrediente principal.Mas deixemos de tanta divagação e passemos ao que havia imaginado para hoje..<br /><br />Tenho um amigo, se é que já posso denominá-lo assim,considerando que pelo menos até o presente momento,ainda não ultrapassamos a barreira virtual...Ele adora me enviar "livros",arquivos de texto ou seja lá como queiram nomear esse emaranhado de letras,pontos,vírgulas,inseridos no quadrado mais perfeito dos últimos 40 anos, o computador...Engraçado é que ele manda coisas as quais eu me agrado muito em ler: textos sobre História do Brasil, obras de escritores clássicos, fotos de monumentos históricos,etc..<br />O que ocorre?Até o presente momento não "consegui" ler nenhum deles..Falta de vontade?Não,simplesmente não me atrai a ideia de não poder sentir algo perfeitamente palpável, como um livro de verdade; aquele em que podemos passar suas páginas,destacar o que encontramos de mais importante e voltar..Sempre que quisermos.<br /><br />Por quantas vezes nos deparamos com situações assim?Precisamos da certeza de que aquilo é a escolha certa,o caminho a seguir é esse mesmo,mas a vida é mesmo uma "menina que vive brincando de esconde-esconde" e nessa brincadeira,a gente se perde e se acha,tudo isso no momento oportuno...As trilhas pelas quais seguimos nem sempre indicam o caminho mais fácil,é cheio de armadilhas,tropeços e imprevistos,mas sabe que temos um "mapa"?<br /><br /> No mapa temos as dicas que recebemos de amigos, família são a "corda, o palito de fósforo,o capacete que protege da pancada"..Se eles sempre acertam?Não, estamos falando de seres humanos..O melhor de tudo isso é saber que se um desses auxílios " de primeiros socorros" não deu certo,podemos contar com um daqueles brindes,não está presente sempre,mas alguns agraciados vem com ele: a intuição...Certezas inabaláveis do dia de amanhã?Difícil responder algo que não está ao alcance de nossas maõs...Usou "o kit de emergência" na hora errada?Volta um pouco "a fita"e refaz a rota,é sempre bom fazer as coisas no nosso "próprio tempo"...<br /><br />Abraços à todos!!Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-79308248100739868432011-03-08T07:54:00.000-08:002011-03-08T08:17:55.668-08:00Mergulho Profundo...Carnaval quase no fim,resolvi postar hoje...E então,estão aproveitando os últimos minutos de "folga"?!Espero que sim...<br /><br /><div align="left">Numa terça-feira "gorda" de carnaval, época na qual milhares de brasileiros aproveitam para não pensar em nada,esquecer dos problemas, da conta que já passou do dia do vencimento,cá estou,pegando a contramão(pra variar!),o caminho inverso...Tirei o dia para avaliar o que se passa,quais os próximos projetos...Engraçado que ao acessar a rede mundial de computadores,acabei acessando os mesmos sites de sempre,incluem-se aí redes sociais-afinal,não posso fazer propaganda,certo?Caixa de e-mail?Não,nenhuma mensagem nova...E o que dizer dos sites de "notícias"?Nenhuma notícia que espantasse além do normal..Enfim, visitei as mesmas coisas,fiz os mesmos "passeios virtuais",tudo isso para não ter tempo de pensar em mim mesma..Curioso isso,não?</div><div align="left"> </div><div align="left">Boa parte das pessoas "sobreviventes" dessa maré virtual que quase nos engole diariamente tem a séria mania de "perder tempo" em frente ao computador fazendo o que?Nada..É o tal do ócio,que de criativo,não tem é nada..A razão para isso?Medo,pura e simplesmente medo...Algum desavisado aí deve ter pensado:"É,acho que ela não está nada bem"...Prontos?</div><div align="left"> </div><div align="left">As coisas estão imediatistas à tal ponto que nem bem acordamos,a primeira reação é "correr" pra tela do computador...Foi-se o tempo em que dar bom dia, abrir um livro ou mesmo admirar um dia bonito de sol era importante...O simples fato de abrir os olhos já seria motivo de comemoração,certo?Talvez soe um pouco nostálgico,piegas ou qualquer outro adjetivo que queiram dar a isso,mas mergulhar em nós mesmos nunca foi tão complicado,estar sozinho se tornou uma verdadeira tortura,já que o individualismo impera nos dias de hoje..</div><div align="left"> </div><div align="left">De fato, a tecnologia não nos permite estar sozinhos:sites de relacionamento, conversas on line em tempo real,aquele e-mail de trabalho que você ainda "não teve tempo" de responder..Acho que já é hora de desligar o controle da tv,certo?Bom mergulho!!!</div><div align="left"> </div><div align="left">Abraços à todos!!</div>Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-65499398187813050592011-02-21T06:14:00.000-08:002011-02-21T06:34:07.182-08:00Sustentabilidade humanaÉ amigos,nessa "brincadeirinha" de hesitar em escrever por aqui,já se passaram dois meses,parece até poema de Mário Quintana,não acham?Aquele que fala sobre a tão rápida passagem de tempo..Mas chega de divagações que hoje não vim aqui pra isso..<br /><br />Certamente a mídia, em todos os seus canais,já falou em sustentabilidade como uma maneira de salvar o planeta Terra,concordam?Mas será que alguém aí já ouvir falar em sustentabilidade humana?Estão pensando que enloqueci..risos..Eu explico, com toda a calma inerentes ao novo espírito que norteia o novo ano que chegou há tão pouco tempo.<br /><br />A palavra que escolhi como tema para hoje tem por sua acepção mais difundida colher os frutos sem prejudicar o meio-ambiente,obtendo lucro sem a necessidade de destruir o nosso bem mais precioso: o mundo em que vivemos..Mas e o que seria esse conceito em relação a nós mesmos?Nada mais é que deixar que colhamos os frutos do nosso trabalho sem que para isso seja preciso destruir a nossa essência,esquecer quem somos e consequentemente, a paz de espírito fique em último plano.<br /><br />O ser humano tem a mania de querer ser o mais certo,o mais correto,isso ao menos quando se encontra diante de outros, afinal o que norteia é a concorrência..Queremos fazer mil coisas ,tudo isso para aumentar a nossa produtividade,otimizar nosso tempo...Mas será mesmo que esses "doze trabalhos de Hércules" sairão tão bem feitos assim?A consciência de que somos seres falíveis,passíveis de erros é considerada contraindicação nos curriculuns dos grandes conglomerados;a medida mais do que urgente nesse momento: devemos lembrar que estamos lidando com pessoas,dotadas de alma e coração...Olhar para dentro e ver quem somos e qual nosso papel no mundo em que nos cerca é o primeiro passo..Você já se perguntou hoje?<br /><br />Abraços à todos!!!Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-65646444239628821222010-12-20T07:47:00.000-08:002010-12-20T09:30:56.958-08:00Hora de arrumar as gavetas...É meus amigos, eis que mais uma vez, como boa brasileira que sou, deixo para os 45 do segundo tempo minhas ideias para o mês de dezembro...É aquela hora de arrumar as gavetas, achar o bilhetinho perdido, a conta que esquecemos de pagar ( sim, elas nos perseguem!!),enfim, colocar as coisas em seus devidos lugares..Pode parecer clichê deixar pra fazer tudo isso em dezembro, talvez por isso o mês seja recorde de panes em internet, telefones,aeroportos, tudo resolve parar de funcionar..Lei do caos?Não, apenas o tempo que também quer um tempo...<br /><br />Não sei se é mania de brasileiro,mas a verdade é que todos nós,por menor que seja a tarefa,sempre deixamos pro último átimo de segundo e ainda temos a capacidade de justificar os erros pondo a culpa no "coitado" do tempo, maldade isso,não acham?!E é um tal de fazer plano aqui,marcar o que fez ou deixou de fazer e olha que é a décima segunda chance que tivemos de cumprir as velhas promessas feitas no ano anterior,uma coisa me deixa "com a pulga atrás da orelha": por que essas mesmas metas,objetivos, com o passar dos anos, tomam os últimos lugares na fila?É como se cada ano que passasse,tudo se acumulasse, tornando-se assim uma verdadeira bola de neve de sonhos,ideais não realizados...<br /><br />Por que tanta frustração?Simples, a vontade que todos nós temos de querer "agarrar o mundo inteiro", com braços e pernas;calma..Lembrei agora de uma música:"Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma, até quando o corpo pede um pouco mais de alma, a vida não para..Enquanto o tempo acelera e pede pressa, eu me recuso, faço hora, vou na valsa"...<br /><br />Sinto ter realizado neste fim de ano tantas coisas que há um tempo atrás, sequer imaginaria...Será que alguém de vocês já sentiu isso? Posso dizer com certeza, é muito bom...Dá uma sensação de dever cumprido, de que cada minuto foi bem aproveitado..Falhas? Sim, tive e ainda as tenho,mas quem não tem?<br /><br />Acredito residir nos erros a beleza das falhas do ser humano, ter a possibilidade, a chance de fazer dar certo..Não conseguiu perder aqueles quilinhos extras, procurar algo de que realmente goste de fazer?Acho que jamais haverá memória de computador suficientemente grande quanto a capacidade que nós humanos temos de querer sempre mais, sempre o melhor em nossas vidas, é como se não faltasse espaço para novas lições, alguém ainda imagina que o computador seja melhor que nós mesmos?!<br /><br />Abraços a todos!!!Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-64402193326390072592010-11-25T07:03:00.000-08:002010-11-25T07:28:13.702-08:00A página que faltava...Realmente, eu ando muito em falta com vocês, meus parcos seguidores(risos)..Porém, cá estou e devo dizer que a inspiração de hoje surgiu do modo mais inusitado-ou não- visitando uma página e outra da internet,já sei,não entenderam nada né?Eu e essa minha mania de achar que todo mundo gosta de ler nas entrelinhas..Bem, eu vos explico:tem horas que mesmo nesse universo vastíssimo que é a rede mundial de computadores, a gente acaba sempre fazendo as mesmas coisas, lendo os recadinhos dos amigos, acessando aquelas mesmas páginas de relacionamentos e por fim,lembramos daquele trabalho ainda por fazer,certo?É a danada da rotina chegando,moça metida essa,eu acho...<br /><br />Todos os dias acordamos sempre naquele mesmo horário, de preferência com o auxílio do despertador,ninguém quer correr o risco de perder um compromisso marcado..A ordem disposta das coisas no banheiro é sempre a mesma;o modo como as utilizamos acaba sendo sempre o mesmo:aquele batom com a pontinha quebrada, a descarga que só funciona com um pedacinho de arame,e é claro, a gente sempre molha primeiro os pés na água gelada do chuveiro,pois a "resistência" queimou e nunca sobra um tempinho pra trocar, correto?<br /><br />O cérebro roda,roda e sempre acaba caindo na mesmice da rotina:é mais fácil, prático e não requer manual de instruções..Mas,como o ser humano é bicho que nunca está satisfeito com o que tem,acaba caindo na fase insuportável da reclamação: nada presta, ninguém segue minhas ordens ou mesmo, eu não consigo seguir padrões pre-estabelecidos e no final das contas, a gente acaba fazendo as coisas sempre do mesmo jeitinho,será que é por isso que a medida em que os anos passam, eles parecem "voar"?Acredito piamente nessa ideia...<br /><br />Alguém deve estar pensando:"Mas quem ela pensa que é??","Aposto que deve fazer sempre as mesmas coisas, da mesma maneira"...Sim, eu também fui acometida pelo "mosquito da acomodação",faço sempre as mesmas atividades, contudo a vacina está próxima de ser descoberta: que tal começar calçando a meia pelo pé esquerdo;consertar a descarga quebrada há mais de seis meses e??Entrar de cabeça naquele banho gelado de novas ideias...<br />Abraços à todos!!Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-21277352147919518312010-11-02T17:02:00.000-07:002010-11-02T17:30:23.307-07:00O dia em que senti de tudo um pouco...Tenho um amigo seguidor desse blog que adora fazer comentários sobre o que escrevo...Uma de suas ideias preferidas é dizer que o medo impede o ser humano de viver...Mas o que seria de nós se não fosse o mesmo?Sinto muito caríssimo, definitivamente discordo de suas palavras,embora respeite- as com a força delas mesmas...O medo faz parte da natureza humana, nos acompanha em diversos momentos cruciais de nossas vidas e nos auxilia em nossa sobrevivência, sim, é verdade!<br /><br />Dia desses vi uma máxima pela rede mundial de computadores( sim, essa pela qual vocês tem acesso às minhas divagações):"Se você nunca sentiu medo, vergonha ou dor é porque nunca correu riscos"..A simples conclusão é de que somente a raça humana pode traduzir, transcrever as experiências em sentimentos variados, tais como raiva,medo, tristeza, revolta, etc...Os animais irracionais não tem essa dádiva, possuem unicamente o instinto de sobrevivência e perpetuação da espécie, o interesse é deixar sua marca na terra...Fala sério!Qual é a graça de passar pela terra sem sentir nada?!Calma para os defensores dos bichinhos e plantinhas: não pretendo dizimar passarinhos, baleias e os poucos ursos polares que ainda restam no globo...<br /><br />A marca de que estamos de fato vivendo é justamente o fato de que cada dia nunca vai ser igual ao anterior,embora muitas vezes a rotina parece nos perseguir:acordar, enfrentar o engarrafamento nosso de cada dia, levar o filho na escola e de repente, lembrar que ele esqueceu de trazer a pesquisa que a professora pediu..."Ah menino, vai me fazer perder tempo!"E assim, aparece a raiva...Chega dezembro, apresentação de Natal:"Filho, que coisa linda,vamos comemorar esse dia!"- assim aparece a alegria, o contentamento de ver que tempo também nos dá bons frutos...<br /><br />Temos pés, mãos, cérebro e coração...Cada um deles tem o seu papel relevante na hora de tomar decisões, o problema é quando deixamos que só o medo tome a frente e nos impeça de agir, deixando os outros sentimentos "de ação", se sintam "sufocados"...E por falar em sufocar, termino esse texto com as palavras do grande Luís Fernando Veríssimo:"Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar...Desconfie do destino e acredite em você...Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem QUASE VIVE ESTEJA VIVO,QUEM QUASE VIVE JÁ MORREU!"...Que tal sairmos do quase?!<br /><br />Abraços à todos!!Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-56730001557620484302010-10-21T06:27:00.000-07:002010-10-21T08:08:01.119-07:00Atualizar-se: Você tem autonomia mental?!Era pra eu ter "estado aqui" desde ontem...E não que o simples fato de ter trocado de computador, desorientou um pouco os meus neurônios já muito mal-acostumados?!O danadinho do meu notebook resolveu me enfrentar e fazer greve de blog, eu posso com uma dessas, pessoas?!Bom, mas hoje, com 24 horas de "retardo",cá estou,depois de quase 21 dias de longa ausência...Tem horas que o ser humano insiste numa tal de autosabotagem,parece que foge de si mesmo, se esconde dentro de si, estranho isso não acham?!Também acho...<br /><br />Sabe quem andou me passando umas lições bem interessantes ontem mesmo?Descartes..É, ele mesmo, o carinha daquela frase que se tornou bem "famosinha", a "penso,logo existo"..Aposto que estão todos bem curiosos para saber como absorvi essas lições,não é mesmo?!O "tiozinho" do racionalismo até que tem umas ideias bem interessantes, como por exemplo utilizar a clareza em todas coisas, por isso ficou conhecido como o filósofo da clareza,da simplicidade e acima de tudo, da certeza...<br /><br />Por quantas vezes insistimos em usar 750 palavras quando na verdade, sabemos muito bem que as tais podem ser substituídas por 25, se usadas de maneira razoável..É só ajustar o "foco"...Ah, o foco!Esse tem que ser ajustado em vários momentos; tem horas que as coisas parecem turvas,não há exatidão no que enxergamos,mas calma, nada que uma boa lente de aumento não nos auxilie!!É preciso varrer o entulho que se acumula nos vários anos de incertezas que adquirimos ao longo de nossa existência, é tanto "lixo" acumulado que fica difícil de distinguir o que é verdade de mero devaneio,vontade momentânea..<br /><br />Tem horas que nos atualizamos tanto, mas tanto que diferenciar o que faz parte de um desejo premente da "síndrome do cardume"- aquela, na qual simplesmente seguimos o fluxo, sem nem saber pra qual caminho estamos seguindo-,me perdoem a franqueza, mas nesses momentos é preciso fazer uma avaliação do que realmente é importante para nós, pois "seguir o bando" nem sempre é a atitude mais sensata, afinal que seriam dos gênios que insistiram em contradizer o que a maioria afirmava, e no final de tudo, eles não estavam certos?!Vocês devem estar se perguntando: e a tal autonomia mental?Pensaram que eu ia esquecer né?A dita cuja vai se desenvolvendo desde o dia em que nascemos, quando aprendemos que se chorarmos, iremos ser ouvidos, até quando decidimos mudar de rota, virar a vela do barco que ainda não chegou no seu destino...<br /><br />Abraços à todos!!Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-76377827424282995132010-09-30T13:45:00.000-07:002010-09-30T14:29:20.453-07:00Sapatilhas da discórdia...É hoje... O último dia do mês de setembro, daqui pro fim do ano são pouco mais de dois meses..Dois fatos corriqueiros me chamaram muita atenção,por isso fiz questãod e dividi-los aqui com vocês..Segunda passada, como toda mulher dramática - ou será que estou usando um pleonasmo?!risos- fiquei naquela velha dúvida de que roupa usar, mais especificamente,qual sapato, afinal tem um certo momento em que eles olham pra você e dizem "que tal aquele outro?!" de tanto que já foram usados..Resolvi pegar de "vítima" uma sapatilha verde, de lacinhos,uma gracinha,mas a danadinha já me causou um prejuízo tremendo viu?"Teima" em me fazer um calo terrível nos calcanhares e por isso,passou meses no fundo do armário...<br /><br />Foi então que pensei:"vou arriscar"..Por precaução, decidi que o melhor a fazer era colocar <span style="font-style: italic;">band-aids</span> nos dois calcanhares para evitar que os temidos "calos" voltassem "a atacar". E assim o fiz..Movimentos mais lentos, meticulosos,pois á partir do momento em que começassem à encostar na pele, o tormento começaria e eu teria que andar de pés descalços, ainda bem que não foi preciso recorrer a tal tarefa hercúlea-tsc,tsc, que exagero, não acham?!<br /><br />Por tantas vezes "desistimos" de tentar algo novo, inusitado por medo de que algo de errado, "fora dos planos" aconteça..É meus caros, a tal "zona de conforto" de fato existe!Posso garantir que algum de nós já passou por ela algum dia..Mas e o contrário, que tal sairmos dela?!Arriscar, colocar-se a prova de qualquer desilusão, sofrimento, difícil não?O ser humano se habitua a fazer, a se acostumar com o que é mais fácil, mais prático, porém devo afirmar que conheço alguns corajosos, raríssimos eu diria.Aposto que estão curiosos pra saber como esses agem diante dos desafios, é simples:eles até podem ter medo, mas não deixam que isso os impeça de agir, enfrentar novos desafios, fazer aquela viagem pra Europa já adiada por falta de verba..<br /><br />Aos poucos vou saindo dessa tal zona..Olhando por uma visão 360 graus que existem outros campos e que sair do "círculo seguro" que muitas vezes nossos próprios pais nos colocam,talvez - e mais uma vez- com a atitude inconsciente de evitar que passemos por alguma situação que gere sofrimento..Ledo engano meus queridos...Viver já é o risco "<span style="font-style: italic;">per si"</span>,momentos nos quais muitas vezes é necessário confiar que a corda não vai estourar e deixar que um <span style="font-style: italic;">bungee-jumping</span> de emoções invada nossa vida e nossos corações..Já sei, os planos não deram certo?!Acalmem-se, hoje só foi um dia..Curativos à postos, as feridas um dia, cicatrizam, tenhamos paciência e uma palavra nova que aprendi dia desses: Resiliência..Ficou difícil pra entender? Ah, isso já é uma outra história...<br /><br />Abraços à todos!!!Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2794392678425176577.post-26327972345281285742010-09-13T18:44:00.000-07:002010-09-13T19:11:22.702-07:00Vende-se um violino...Depois de alguns muitos dias sem escrever por aqui, cá estou, de volta..Recebi uma mensagem de uma conhecida dizendo a mesma que estava se desfazendo de um violino..Foi então que pensei nesse mimento:"Nossa, se desfazer de um instrumento tão valioso e de som tão bonito..ela deve mesmo ter uma razão para tal"..E qual seria?Um problema financeiro,quem sabe e o mais desesperador, a desistência; não querer mais por achar difícil, complicado demais ou ainda aquele velho:"Não tenho tempo, mas quem sabe um dia eu volte"...E quantas pessoas não fazem a mesma coisa todos os dias?<br /><br />Afinal, o ser humano tem a tendência de optar por sempre facilitar as coisas..Tem feira de eletroeletrônicos por esse mundo afora com a possibilidade de se desligar um fogão através de um simples toque de celular, pode uma dessas?A própria invenção do controle remoto foi marco inicial de tantas e tantas inovações tecnológicas que estavam por vir..Ninguém mais precisaria se levantar para mudar canais de televisão, aumentar ou abaixar o volume,olha só que "maravilha"..E assim , foram modificando- aos poucos -até a cabeça das pessoas, vejam só...<br /><br />Se fossemos parar para lembrar todas as invenções do mundo moderno que vieram para melhorar nossa vida, de fato, são inúmeras..Porém, meus caros, sempre existe o revés, o outro lado da moeda que muitas vezes não enxergamos num momento de euforia, no sentido de que, ao mesmo tempo que nos auxiliam a "não perder tempo",pois o velho lema norte-americano ainda predomina na velha máxima de que "tempo é dinheiro",são muitas atribuições, o ser humano se tornou obsoleto e por várias vezes já ouvi pessoas dizerem "o meu dia deveria ter 25 horas"..Será que alguém avalia o que acaba de pedir?<br /><br />Temos diariamente, mil quatrocentos e quarenta minutos para realizar nossas atividades, xingar o engarrafamento que nunca tem fim nas cidades sobrelotadas do nosso país, levar nossos filhos à escola,ufa isso cansa,não acham?!..Aposto que devem estar see perguntando se eu já soube de cara a resposta de quantos minutos existem em um dia, e a resposta é sim, eu tive de recorrer à amiga calculadora,matemática não é meu forte e nem vai ser..Um detalhe é facilmente perceptível;por mais que fujamos dele, sempre acabamos falando sobre o tempo: implacável, ligeiro como rastilho de pólvora e certo como o nascer do sol..Ah, deixei mais uma coisa no ar, não é mesmo?Mas é claro, o violino!O que será feito dele?Não, realmente não sei, mas certamente alguém terá TEMPO para desfrutar de sete notas musicais, que juntas, fazem melodias que ultrapassam a barreira daquilo que vai estar sempre no nosso caminho, como na música imortalizada:"tempo, tempo, tempo"....<br /><br />Abraços à todos!!Ludmila M.http://www.blogger.com/profile/07570609319267851903noreply@blogger.com1