sábado, 1 de agosto de 2009

Vida no automático...

Você já agiu hoje? A pergunta pode parecer até meio estúpida, mas reflete algo que nem sempre nos damos conta: a falta de atitude por nós mesmos, em prol de nosso bem estar..A correria do dia-a-dia não nos permite avaliar e repensar a inércia diante de fatos importantes, coisas que podem mudar o rumo de nossas vidas...Sabe que existe até expressão pra essa nã0-atitude?Sim, existe, é o que se chama de "levar a vida no piloto automático".Não entenderam? Eu explico:os dias vão se passando, a rotina acaba se tornando um ritual diário, repetitivo, onde nada mais é questionado; nem ao menos se isto está nos trazendo boas coisas, bons sentimentos,é simplesmente tudo "tão automatizado"...

É nessas horas que a tecnologia impõe certos conceitos que chegam a irritar aquele cidadão que pensa, que avalia os acontecimentos com algum grau de discernimento (ô expressãozinha pra ter caído na mídia essa, todo mundo repete!) em distinguir o que é de bom senso do chamado "senso comum", como por exemplo, "se a fulana usa tal tipo de roupa, cabelo ou seja lá o que for, não importa, é o que devo fazer",cadê a personalidade, gente?

Em determinados momentos da vida, sinto como se vivesse em um estado eterno de "letargia", no qual agir por mim mesma fosse algo já esquecido, perdido por entre as névoas do tempo que cada dia, passa mais e mais rápido...Mais uma vez, eu e minha estranha mania de querer explicar tudo de maneira lógica-a rotina impõe o mesmo ritual, chegando as ações a se repetirem inclusive na mesma hora, no mesmo minuto- o tal modo automático mais uma vez em cena..Não sei se já aconteceu com vocês, mas comigo já ocorreu de me sentir como uma eterna coadjuvante da nossa própria vida, quando em determinada fase você imagina que tudo aquilo que se vive é algo intrínseco, indissociável, imutável( nossa, quantos "i´s") demais para que se pare e pense: "epa, deixa eu tomar as rédeas da minha vida e fazer algo por mim!!"

Mas e quando não se sabe o que fazer? "O que eu gosto de verdade?"Existe pergunta mais difícil que essa?!É algo curioso lembrar dessa observação: é muito mais fácil definirmos o que não gostamos em relação aquilo que agrada;o cérebro parece que coloca a ideia com aquele tipo de cola super forte,a qual prende com extrema força e mais uma vez,lá vem o indissociável-parece até que já nascemos com aquilo fixado em nossas mentes- o que nossos amigos classificariam como "conhecimento apriorístico( nossa, falei difícil agora hein?!);lá vai: gosto de cinema, teatro, escrever sobre como me sinto naquele dia, as tais "vitaminas filosóficas"-acho que sem elas acabaria ficando sem chão, me fazem sentir que tenho algo mais palpável,alguma coisa em que possa confiar de verdade..Mas olha só, lá vem mais uma palavra interessante, a qual anda "meio em falta" no mercado das minhas ideias e pensamentos: confiança,sim, eu sei, essa minha mania de sempre querer saber a origem de tudo,coisa de filósofo,não é mesmo?E quem disse que todos nós não temos um quê de filósofos? Perguntas incansáveis, dúvidas que parecem não ter fim?O diagnóstico é esse mesmo:filosofia, eis a chave do mistério..A porta está aberta...Deseja entrar? Eu já entrei e você?

Abraços!

Um comentário:

divamaria disse...

Procurei mais escritos pra degustar e não os encontrei...talvez vc esteja chegando a fase prática da vida, talvez não queira mais "perder tempo",mas saiba que vc pode e deve continuar...quem sabe nesse vento de agosto, vc ache mais motivos pra nos presentear com suas crônicas...???Beijo no coração

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