quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O Fim..e o Começo...

Há exatos dez dias escrevi meu último texto por aqui..E estamos à algumas horas do ano de 2010..Curioso isso não?É incrível perceber como o fim...é tão próximo do começo.São exatos um minuto que fazem a ponte do ano que se despede, momento de avaliar erros, calcular os acertos, noves fora e então temos o saldo do ano já considerado "velho", depois desse minuto preciosa, chega enfim o tão esperado ano novo, hora de renovar aquelas velhas promessas, do tipo:" esse ano eu emagreço, esse ano eu estudo mais, esse ano eu começo à fazer exercícios físicos e por aí vai, a lista é bem grande...

É nessas horas que o conceito de tempo fica cada vez mais fluido,parecendo pedaço de nuvem prestes à se desfazer depois da tempestade..A rotina sufoca um pouco, faz o danado do tempo se sentir preso, acuado e como forma de "se vingar", ele passa cada vez mais rápido, mais rápido, mais rápido..ou será que sou eu quem está ficando velha e ele voa, descompassado, com a pressa de que o novo ano chegue para que a gente se dê conta de que se deve valorizar mais cada minut, cada hora vividos..E que tal se eu fizesse tudo diferente do modo como todos nós vínhamos fazendo? Levanto da cama abrindo os dedos das mãos ao invés de abrir primeiro os olhos já com aquele velho pensamento:" ah, vou ter que me levantar pra trabalhar"..Triste daqueles que não podem ou não tem um trabalho..

Fica fácil de perceber que somos muito mais sortudos que aquela palavra que não gosto de dizer; basta parar e pensar que temos uma casa, comida na mesa, uma família que nos acolhe, roupa para vestir, água limpa para beber e para nossa higiene, nossa, quanta coisa!Uma coisa é certa: o ano é de mais agradecimentos que pedidos, meu único pedido? Que todos tenhamos a noção de que a melhor hora é agora, por isso ela recebe o nome de PRESENTE..

Abraços à todos!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Escolhas: dirigir ou o banco do carona?

Há quanto tempo que não escrevo...Não sei,perdi a noção do tempo, só sei que vinha adiando voltar pra cá, talvez por medo de falar demais.ou de menos...Bem, hoje fui ao médico- algo inédito, talvez?- resolver uma tosse que já se arrastava por dias e mal me deixava dormir( ah se pelo menos fosse por algum motivo justo, risos) e vi uma moça chegando acompanhada de sua mãe; a primeira dirigia o carro e sua mãe, sentada no banco do carona( juro que não é fofoca que vou contar por aqui!) e foi então que pensei: ultimamente andei sempre no carona, sem me dar conta de que eu mesma era quem deveria tomar conta da própria vida, conduzindo as ideias?!

Tomei consciência de que gastei mais tempo do que deveria deixando que tomassem conta do que eu mesma devia ter realizado com minhas próprias mãos -ou pés!-Sempre esperei que as coisas tomassem seu rumo, sem querer interferir muito ( ou quase nada) no que chamam de "a roda do destino"..Enfim, as coisas mudaram ( ainda bem, já estava mais do que na hora!), mas não me arrependo de nada, continuo acreditando que cada coisa tem sua época, seu momento e é impossível "remar contra a maré da essência que nos foi reservada"..

O simples fato de gostar tanto de tirar fotografias de flores, mais especificamente, rosas, é emblemático: gosto da maravilha que elas oferecem: cor, odor, nem que seja por um breve espaço de tempo, então busco eternizar a alegria efêmera que as mesmas proporcionam, fazendo com que elas fiquem guardadinhas na memória de algum - ou alguns- momentos felizes; estes passam tão rápido, não é mesmo?Elas lembram os tempos de hoje: tão rápidos, fugazes, mas nem por isso devemos desperdiçá-los, deixá-los escorrer pelos dedos como a areia molhada pelas águas do mar verde-azul-anil de minha terra...

Há pouco tempo, chegaram algumas plantinhas que não são naturais da região Nordeste, já tão castigada pela seca que se arrasta por séculos, curioso isso: pessoas tão fortes, de natureza tão nobre, sempre tão sofridas, mas que nenhuma secura é capaz de levar embora a esperança de que a chuva trará boas novas..Mas enfim, chega dessa baboseira poética: é, eu gosto, nunca neguei pra ninguém dessa minha " natureza de Clarice"- gostar de expor, mostrar a própria essência exatamente como ela é, sem máscaras, voltando a história das plantinhas, eu explico: elas estão meio secas sabem, não estão sobrevivendo no clima árido daqui, e o que isso significa? Ninguém é capaz de fingir o que não é de fato, em alguma ocasião, nossas folhas começam a cair, embora nossas raízes continuem fincadas na terra; o que se tem por dentro é sempre mais forte que o exterior: perecível, falho, passível de erros, o que existe lá dentro predomina..Ainda bem...

Abraços a todos!!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Contra o vento...

Enfim, mais uma vez, chega Dezembro!

Fui caminhando hoje de manhã, logo após sair do trabalho e um súbito vento quase que simplesmente me impediu de andar, tive que duplicar a força nas pernas para conseguir me movimentar,pois tinha um destino à alcançar e não seria uma simples mudança de direção que me impediria de caminhar, de atingir meu objetivo...Aposto que pensaram longe, não é mesmo?

Sim, muitas vezes em nossas vidas somos tomados por uma mudança no curso dos acontecimentos, mas que nem por isso devem impedir que realizemos nossas metas..à não ser queiramos isso (e por quê não?), uma reviravolta que por muitas vezes pode trazer o que de fato nos traria mais felicidade, mais vontade de que cada dia que passe seja melhor que o de ontem...Por muito tempo deixei que o vento me levasse em quaisquer direções, sem nem ao menos tentar inverter a vela que me levava pra direções que nem eu mesma sabia se queria ir..Ainda bem que passou..

Hoje tenho a plena consciencia de que, se eu quiser mudar o curso do barco que navegamos, é perfeitamente possível: basta que simplesmente saibamos usar à nosso favor..O vento atrapalha sua caminhada? Mude de direção..Não é preciso continuar numa mesma rota se percebemos que aquela não nos levará onde queremos..Convenções? As vezes é bom segui-las, porém em muitas situações, ignorá-las é a melhor saída; ser o comandante e permitir que se façam algumas paradas ou mesmo seguir viagem quando a tormenta parecer grande demais para aguentar, é uma questão de ajustar nossas velas, deixando os pés fincados no chão, mas com mãos leves e prontas pra mudar o curso de nossa viagem...

Abraços!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Faróis Vermelhos...

Hoje acordei com uma vontade de não mais ver jornais televisivos ou qualquer outra espécie de mídia jornalística...É tanta desgraça, pessoas brigando por motivos banais e o pior de tudo, pessoas inocentes pagando pela ira de irresponsáveis nos trânsitos brasileiros..A mensagem de hoje serve como alerta para aqueles conhecidos como "de pavio curto": respirem fundo e contem até dez..A vida é feita de momentos, cada um estabelecido na hora oportuna, sem necessitar de pressa, desatino para tal..

Comparemos nossa vida como um semáforo, desses que encontramos em qualquer cidade do mundo: teoricamente, existem três tempos; o vermelho, momento de parar e repensar nossas atitudes para com o próximo e é claro, nós mesmos; o amarelo, ah o amarelo! Sabiam que esse "danadinho" engana muita gente?!Imaginamos que podemos seguir, pois ele enfatiza aquele instante de "meio-termo", quando não é nem verde e nem vermelho..Acho que alguém aí foi longe nas ideias, não é mesmo?!Momentos nos quais algumas pessoas agem sem refletir direito e outras, um pouco mais inseguras, avaliam, pesam as consequências..

A imaginação agora voou alto para boa parte de vocês, caros leitores, assim imagino...E por fim, vem o verde, ah meu verde presente na bandeira desse país, o qual em tese representaria o verde de nossas matas..Será mesmo que esse não deveria ser trocado pelo vermelho de tanta violência que assola nossa nação, todos os dias, em praticamente 100% de nossos noticiários?Calma, sem tanto drama, correto? Ainda existe um filete de esperança, tal qual o "riachinho de água cristalina que ressurge , após longos períodos de estiagem, em nossos corações vagabundos"...Após um pouco de divagação, afinal ninguém é perfeito e escrever tem dessas coisas, a gente se empolga e acaba deixando a imaginação fluir-até demais, confessemos...

Certas oportunidades só surgem uma única vez em nossas vidas, sejam elas ofertas de emprego, uma viagem inesquecível e até mesmo aquele por-do-sol que não conseguimos acompanhar, são sempre tão únicos, é sério, pode verificar nunca vão ser iguais..Embora nossa rotina pareça envelhecer um pouco nossas expectativas de dias melhores, pensemos na rotina das crianças, acho até uma incorreição de minha parte falar esse termo, já que essas "pessoinhas" encaram cada dia como uma oportunidade única..

Engraçado como eles falam de acontecimentos recentes como "naquele dia", não possuem a exata noção de passagem do tempo..Às vezes é melhor ser assim , concordam comigo?Porém o danado do tempo não perdoa! Traquino como ele só,parece querer roubar a beleza de viver cada ocasião como se fosse a primeira vez e tudo fica comum, sem graça..O bom de tudo isso é que existe um alento para mim, você e quem quer que leia essa mensagem: "Uma hora o sinal verde abre"...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Caixinhas...

Ontem, eu e minha mãe estávamos em uma daquelas lojinhas nas quais tudo se encontra, desde cartões desejando felicidades, desculpas e afins até chaveirinhos com todos e mais outros motivos possíveis; andando pela loja- por favor, não me peçam para revelar nomes, não posso fazer "merchan"( risos)-passamos pela seção de caixinhas, aquelas de cristal, com espaço para colocar fotografias e assim me lembrei que minha mãe adora caixas, deve haver alguma explicação plausível para isso não é mesmo?!

Nessas caixinhas ela guarda de tudo um pouco: contas- as piores coisas- mas infelizmente não nos livramos delas, é como aquele chefe chato, é um "mal necessário", afinal ninguém sobrevive sem prestar contas "ao leão"; fotografias, ah as fotografias! Das mais alegres às mais tristes, de quem um dia fez parte de nossas vidas, alguns continuam fazendo e outros, por uma razão ou outra já não fazem parte do nosso caminho nesse momento, mas certamente fazem parte da nossa história;ah claro, como poderia me esquecer dos velhos discos de vinil, aqueles que quando queremos relembrar um momento feliz que já tivemos, melhor dizendo, coleções de momentos felizes, assim como a vasta coleção de discos que teimamos em não deixar que o tempo as destrua, para finalizar, os brincos, colares, pulseiras, acessórios que participaram de um tempo guardado na memória de dias felizes.ou não.

Mas sabem que não só guardamos objetos nessas caixas? Claro que não.Guardamos além deles, todos os sentimentos que fizeram parte de cada pedacinho da nossa existência, como a raiva que sentimos em um momento de fúria, quando "joguei aquele anel que você me deu"( acho que alguém aí foi longe na memória,não é mesmo?!)..Só "tirem da caixinha esse sentimento se extremamente necessário, não vale à pena perder tempo com coisas que nos fazem sentir mal, certo?); as fotografias daquela viagem inesquecível, quer seja com amigos, familiares ou nossos amores, essas é sempre bom ter à mão...

As caixas onde guardamos rancor, amargura, ódio, tristeza e seja lá qual for o sentimento ruim, essas devemos jogar fora, existem coisas que devem ser eliminadas, não como forma de apagar o sofrimento que passamos, mas para que coisas melhores sejam atraídas, para que uma nova energia surja, trazendo assim a possibilidade de novas ( e boas!) recordações para mais uma vez, guardarmos em nossa caixinha de sentimentos chamada CORAÇÃO.

Abraços à todos!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Conversas..

Ontem tive uma conversa interessante com um conhecido no meu trabalho..Ele me perguntou qual tinha sido o curso que me formei e qual não foi sua surpresa quando respondi: Direito.E então ele fez mais uma pergunta: e por quê não seguiu a área? E eu simplesmente disse que não gostei..Mas como algúem faz o que não gosta??Sim, é possível..A vida às vezes nos leva por caminhos que não temos respostas; na época em que me encontrava estudando,era o que achava correto, tentei-confesso nem tanto assim- me esforçar para "me enquadrar",porém logo que finalizei meus estudos, veio a noção: "eu não me encaixo nisso..pra que continuar?"

Fui seguindo por caminhos, no início, um tanto desconexos..Fiz coisas que nem imaginava que teria tal capacidade, como por exemplo, a arte de ensinar..Parece-e é sim- um clichê dizer que participar da formação intelectual de alguém é como a mais complexa das tramas de crochê, sim, aquelas que as rendeiras da minha terra realizam com tanta perfeição; e o livre-arbítrio que nos é concedido faz com que sigamos o que nos passaram.ou não.Ocorre que não poderia passar a vida inteira culpando a mim mesma por ter terminado um ciclo que nem ao menos "teve a chance" de se iniciar, tive que seguir..Perdoei à mim, ensinei um pouco do que sei àqueles que nada-ou pouco-sabem, se bem que o "tal saber" acadêmico pouco ou nada vale diante de experiências vividas...

Existe uma personalidade interessante. O nome dele? Leonardo da Vinci..Devem estar se perguntando o porquê de tal artista ter sido citado por aqui..Eu explico.Leonardo não somente um artista nato, mas físico, poeta, escritor, escultor, médico por excelência,pois foi ele quem fez os primeiros esboços do corpo humano com tamanha perfeição( lembram-se das rendeiras de crochê?)..A MonaLisa, acho que sabem de que tela estou me referindo, só é conhecida daquele jeito porquê seu criador faleceu antes de colocar um "fim" naquele belo quadro..E assim era sua vida: ele sempre buscava uma maneira de estar buscando algo novo pra fazer, inventar,buscava novas ideias, a rotina definitivamente não fazia parte de sua vida...

Curioso..Conheço alguém exatamente dessa maneira..Não existe uma resposta definitiva, exata para dizer: " gosto só disso..quero fazer só aquilo.."Algúem aí tem um palpite? Risos..Talvez o bom de tudo esteja aí: na diversidade de interesses; é isso que faz tudo mais dinâmico, divertido..A rotina sufoca qualquer espírito criativo..É como diz um verso do poeta Luis Fernando Veríssimo, o qual a cantora Ana Carolina sempre declama em seus shows:" Não deixe que a rotina sufoque..Porque embora quem quase morre esteja vivo..quem quase vive já morreu.." Interessante não acham? Eu também achei...

Abraços à todos!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Lentes Invertidas...

Há alguns minutos atrás, parada em um semáforo aqui perto de casa, deparei-me com belas flores, meio cor de laranja, porém, ao tirar meus óculos escuros, os quais possuem lentes um pouco avermelhadas, percebi que as mesmas não eram exatamente da cor que havia pensado que vi, mas sim de um amarelo intenso jamais visto em outra ocasião..E pensar que isso aconteceu em uma fração de minutos, segundos eu diria até.Por diversas vezes possuimos alguma espécie de "lente invertida", até de cor invertida, como foi o meu caso..Está um pouco difícil de entender?Tudo bem, eu explico.

Em alguns momentos de nossa existência, nossos pensamentos parecem se afastar do que verdadeiramente acontece, "colocamos lentes" de diversas cores para não enxergar, propositadamente, o que está diante de nossos olhos, talvez por medo de encarar a verdade com toda a sua exatidão e até mesmo imperfeição, afinal quem disse que a verdade é sempre algo perfeito, inquebrável; ela muitas vezes machuca corações inocentes, ávidos por encontrar uma felicidade que às vezes parece tão inalcançável quanto a linha do horizonte...

E o que dizer daqueles que insistem em dizer que "enxergam" bem, se nem ao menos ver adiante do próprio umbigo conseguem?É muito fácil dizer que a vida é boa se não passamos por dificuldades, sejam elas financeiras, amorosas ou em qualquer espécie de relacionamentos e quando nos deparamos com aquele amigo ou até um desconhecido na rua que passa por dificuldades e nessas horas precisa só de alguém que tenha unica e exclusivamente a capacidade de ouvir..É, acho que estamos na era do "gritar para ser ouvido" que oferecer nossos ouvidos e alma para quem realmente esteja precisando desse apoio; afinal, não há tempo, tudo é muito fluido, rápido...Tempo é dinheiro..Passam-se os anos e essa máxima insiste em perdurar..

E assim, os "bons da vista" continuam suas buscas por algo que talvez nunca encontrem em si mesmos: a paz de espírito daqueles que tem a certeza de que um dia, foram de fato úteis para alguém; ou até para eles mesmos, pois muitas vezes, a auto-suficiência é tão exacerbada que basta a nossa própria sensação de bem-estar para que tudo esteja em seu devido lugar..

Soa até um pouco repetitivo eu me reportar às cores que nos rodeiam, mas o que fazer quando é o que vemos em nosso cotidiano: cores e mais cores; cores de amizades, cores de lentes que dão a ligeira impressão de estarem talvez um pouco "invertidas", deturpadas pela cegueira contínua que o dia-a-dia apressado nos traz.Respirem fundo e pensem: que tal sair por aí sem os tais óculos de "lentes invertidas" e trocá-los por uma boa máquina fotográfica, de preferência com um zoom poderoso, capaz de nos fazer enxergar, ver mesmo, o que de fato nos rodeia e melhor, fazer algo para mudar o que porventura esteja nos desagradando?Eu já comecei, vou sair por aí...Com uma máquina na mão e meus olhos de lince....Bendito seja aquele que inventou a fotografia...

Abraços a todos!

domingo, 27 de setembro de 2009

Organizar a casa...

Dia desses um amigo meu veio com essa expressão:"preciso organizar a casa", imediatamente imaginei que ele estivesse querendo mudar os móveis de lugar, afinal não tem paciência no mundo que resista à maldita rotina do dia-a-dia, porém percebi que o que ele quis dizer era no sentido de organizar as próprias ideias e porque não dizer que o nosso corpo é a nossa casa, então talvez por isso planos, metas e quaisquer outros tipos de pensamentos devem ser constantemente organizados, elaborados.Nossa mente, independente se somos ou homem ou mulher acaba se transformando num verdadeiro depósito de papéis velhos, aqueles de conta mesmo, os quais acabamos por acumulá-los por dias, meses e até anos, quando nos damos conta disso, as preocupações também acabam por se acumular.

Acomodação, falta de planejamento e uma boa dose de preguiça podem atrapalhar o bom andamento de nossos planos, como isso acontece? É fácil: misture uma tonelada de aborrecimentos diários,mais uma pitada gigantesca de raiva do chefe que nunca nos compreende e aquela amiga que esqueceu de você em um dia de fúria,pronto, está feita a receita infalível dos últimos tempos, o stress em doses cavalares..Acho que assim como eu, você não está satisfeito com isso, certo?Se existe solução? Claro que existe!

Dica número um: não acumule preocupações, raivas ou qualquer outra espécie de sentimento: o ser humano nasceu com a incrível capacidade de fala-portanto, use-a!

Dica número dois:Deixar para amanhã o que se pode fazer hoje, ou seja, mais uma maneira de continuar com "a casa desorganizada".

Todos sabemos o que é melhor para nós mesmos,talvez um pouco de acomodação atrapalhe,nada que um sentimento de tarefa cumprida não possa virar esse jogo a nosso favor,pois dia proveitoso é sinônimo de mente tranquila, funcionando em perfeita harmonia.

Abraços à todos!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Tomate: algum dia você já se sentiu assim?

Algum dia você já se sentiu como um tomate? Se pensa que isso é alguma espécie de programa culinário, errou..Nas aulas de ciências, quando ainda éramos crianças, aprendemos que o tomate embora estivesse sempre presente junto a alfaces, cenouras, beterrabas e etc, não se trata de um vegetal, mas sim de uma fruta..Aposto que vocês devem estar se perguntando onde eu quero chegar falando de vegetais, frutas e afins.Eu explico.

Em determinados momentos de nossa vida, ficamos tão habituados ao contexto onde vivemos, tão acostumados à uma realidade que nem sempre nos faz bem, mas que por pura e simples acomodação,nos sentimos "inseridos" naquela realidade e puf! Não tomamos nenhuma atitude pra mudar aquilo, sem perceber que com isso, estamos negando quem realmente somos?E é aí que entra a noção dessa comparação um tanto esdrúxula:nos comportamos como o tomate na salada, pensando que somos verduras pela mais pura e simples falta de coragem de virar a mesa, virar o jogo e assumir quem de fato somos e o que queremos.

Nesses momentos em que nos sentimos aflitos, sem um chão pra pisar, quando nada mais parece estar funcionando em harmonia, o que fazer? Devemos parar, refletir, enfim, ver o que é possível fazer para modificar o que pode ser modificado, é como mudar os móveis da nossa casa de lugar; se vemos que aquela arrumação não está trazendo ordem, serventia para nossas vidas, o que fazemos? Simplesmente mudamos de lugar, parece fácil não é mesmo? E é..Desde que a nossa vontade seja maior que nossa falta de ação..Acho que ainda lembram de um trecho que coloquei em textos passados.Se alguém pensou na palavra confiança, acertou, é isso mesmo - a tal palavra que em por diversas vezes teimamos em esquecer diante do primeiro obstáculo- vem do latim con fides, que siginifica " com fé"; ponha fé em suas atitudes de mudança, elas não existem "à toa",estão aí como um sinal de que a força está em nossas mãos e é claro, em nosso coração.

Abraços à todos!!

domingo, 13 de setembro de 2009

Arranhar a si próprio..

Ontem arranhei-me com as minhas próprias unhas...Nossa, como doeu,era uma dor latejante e parecia doer mais ainda pois tinha sido eu mesma quem cometeu o "ato"..Já perceberam que muitas vezes em nossas vidas arranhamos a nós mesmos?Nas vezes em que não fazemos o que nosso coração manda, nos arranhamos; quando não dizemos aquela pessoa o quanto gostamos dela ou mesmo o quanto ela nos feriu, estamos nos arranhando..

Porém, há momentos em que precisamos recolher nossas garras, refletir sobre as palavras ditas e é claro, sobre as não ditas, estas são a flecha que ainda não foi lançada, podendo ter um rumo diferente e quem sabe até não atingir em cheio o coração daqueles que tanto amamos...Já me arranhei por várias vezes na vida; devo confessar, é preciso muita coragem para assumir isso, pois raramente assumimos nossas falhas.

Auto-sabotagem.Esse é outro nome para o ato de arranharmos a nós mesmos.É quando fazemos escolhas unicamente com a intenção de agradar outras pessoas e não a quem mais importa, a nós e não se trata de egoísmo, falta de consciência ou qualquer outro nome que queiram dar a isso, mas sim de respeitar quem somos.

Pode parecer meio fútil o comentário a seguir, mas pessoas que se vestem seguindo moda de TV ou seja lá o "modelo ideal" que for,essas também estão constantemente, se arranhando,é claro que é possível utilizar coisas sem querer parecer outra pessoa,porém até o tipo de personalidade, volátil, é claro, muda de acordo com o vestuário utilizado; hoje se preocupam mais com o "ter" que com o "ser", reflexo do capitalismo que engessa nossas mentes e ideias.Um conselho: não se arranhem mais, devemos mostrar quem de fato somos, assim criaremos pessoas e não apenas robôs, como em uma mera linha de montagem...

Até mais!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Cores: imagem de quem somos...

As cores são peça fundamental no desenrolar de nossas vidas..Não, não se trata de nenhum texto querendo relembrar as áureas épocas de nossa vida, a infância, na qual todos aprendemos a diferenciá-las e até a misturá-las para descobrir novas tonalidades..Hoje,por exemplo, acordei com a energia meio em baixa, então o amarelo foi o escolhido..Engraçado ter escolhido justo essa,pois há tempos atrás,não podia nem ouvir falar em amarelo, eu simplesmente o detestava,achava que "chamava atenção demais";porém de onde menos esperava surgiu algo diferente.

Descobri que a cor amarela nos traz energia, quando nos sentimos sem energia pra realizar atividades mais dinâmicas é ele quem reaviva nossas ideias( sem acento, pois seguimos as novas regras gramaticais à risca!),nos faz ver que a vida segue seu curso, as vezes meio vagarosa,as vezes um pouco mais rápida.Será que alguém aí pensou em alguma "amizade amarela"?Podem estar se perguntando o que diabos é amizade amarela , amizade por acaso tem cor?Pois eu digo que sim,pode apostar...

Sabe aquela pessoa que te deixa pra cima, levantando seu astral quando você pensa que não há mais jeito pra nada, tudo é tão imutável quanto o tempo de outrora?Essa é a amizade vermelha,sempre tão vibrante, nada pode abalar, mas é preciso cuidado: a mistura de muita energia pode ser explosiva,portanto, cuidado nas "doses",uma pitada já é mais do que suficiente.

Não há nada melhor que conversar com alguém sempre animado, sempre pra cima, certo?Errado.Existe sim algo melhor que isso: alguém que saiba te dar esperança de dias melhores; acho que alguém, pelo velho clichê de sempre, já deve ter adivinhado a qual cor me refiro,se falou verde, acertou;é verde sim,são verdadeiros trevinhos de quatro folhas( olha o patuá aí gente!),nos fazem acreditar de toda maneira que, se as coisas ainda não estão bem é porque a batalha ainda não foi decidida,acreditam que o melhor sempre está por vir...

Existem pessoas que passam uma áurea de tranquilidade,até mesmo no modo de falar, a voz mansa, tudo funciona em uma velocidade um pouco mais baixa que o habitual,acho que alguém pensou em branco, se pensou, errou meu caro..Pois estou falando da amizade azul , afinal quem não tem aquele amigo sempre tranquilo, o qual nada pode abalar, devo confessar que às vezes falta um pouco de paciência pra esse especificamente, afinal é como diz o velho ditado:"pés de barro e estátua de bronze",traduzindo: momentos de fúria todos nós temos, pelo menos uma vez na vida.

Segurança, sobriedade.Esses são os adjetivos principais daqueles que se consideram prontos pra qualquer desafio sem muito alvoroço, aquela pressa toda.Essa é a amizade de cor preta.Podem estar aí imaginando:Nossa, mas ela foi escolher logo preto; deve ser aquela pessoa que nos puxa pra baixo, sempre com ideias negativas,devo confessar que pode ser que sim, afinal todos as cores, dependendo de sua "posologia" podem nos fazer bem ou mal, aliás, como tudo na vida, não é mesmo pessoas?!Nesse caso, me reporto às pessoas tão seguras de si que a cor preta já basta,não é necessário passar qualquer outro tipo de imagem,aposto que já pensou em alguém, não é mesmo?!

Depois de ter passado por um verdadeiro "arco-íris de personalidades",chega a vez daquele amigo que agrega um pouquinho de cada uma dessas cores,mas quando se depara com algum problema, sabe parar, pensar e refletir com a maior clareza sobre a melhor solução a ser tomada, com uma pitada de neutralidade, característica a qual nos fazem mais racionais diante de coisas tão emocionais,mas afinal, que cor seria essa amizade?Qual seria o "amigo ideal" , já que agrega todas as outras qualidades?Para resolvermos nossos problemas,precisamos de paz de espírito, correto?Alguém aí já "matou a charada"?Respondeu branco? Pois bem, acertou.Uma última pergunta: existe amizade ideal? E eu respondo que sim, a VERDADEIRA, genuína, essa tem até modo de usar: misture uma pitada de cada cor e então encontrarás um amigo..

Ate a próxima!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Relógio...

Nunca quis adiantar o tempo..Não sei porque, mas sempre procurei viver um dia por vez.Enquanto todos os meus amigos sempre esperavam pelo último de dia de aula no colégio, pelo último dia de aula na faculdade ou até mesmo pelo último dia do ano,já esperando pelo próximo ano, eu queria que o tempo fosse passando cada vez mais devagar, talvez por sempre ter achado que não tinha aproveitado o suficiente todo o tempo que me foi oferecido...

Meu tempo sempre foi mais lento que o dos demais, enquanto todos já estavam fazendo planos, eu, no meu próprio tempo, estava pensando em quais planos iria fazer, não sei se isso constitui uma qualidade ou um defeito, consideraria uma qualidade se considerarmos o fato de aproveitar muito bem cada dia, cada minuto, se bem que o medo talvez tenha me impedido de tentar coisas novas,afinal é questão de sobrevivência não é mesmo?!

Convenhamos, o ser humano é um bicho esquisito; quando se depara com uma situação completamente inusitada, nova, sente medo, receio de se expor, de se aventurar, é normal gente!O novo sempre assusta, nos deixa com uma espécie de sensação na qual nos sentimos imóveis ou mesmo sem saber por qual caminho seguir..Esquerda ou Direita?Claro ou escuro? Azul ou vermelho..Dúvidas antigas, receios sempre atuais...Qualquer que seja a escolha somos responsáveis por ela, no sentido de que independente do caminho que se resolva seguir, sempre existem ônus e bônus; se escolho comprar o vestido azul, sempre fico pensando como seria se tivesse escolhido o vermelho, a situação parece fútil? É,pode ser que sim, mas reflete basicamete como nos sentimos diante de uma escolha difícil na vida, querem um exemplo melhorzinho, não é mesmo? Pois bem , aqui vai: a escolha da carreira,ô coisinha difícil viu?!

Já pararam pra pensar como é difícil escolher algo que vai te acompanhar pelo resto da sua vida ou pelo menos enquanto restar empolgação para tal?A infinidade de cursos, áreas, espalhadas pelo país é estrondosa, são mais de 500 tipos de cursos disponíveis, tem cabeça que resista?A minha por exemplo, quase explodiu..Se fiz a escolha certa ou errada? Infelizmente não consegui descobrir,minha opinião no momento é que sim, foi errada- onde estava com a cabeça quando escolhi a área jurídica pra mim?!- essa definitivamente não sou eu...Porém, na época em que estudava, me senti tão incluída naquele contexto que não conseguia sair dele, me sentia incutida, presa...

Foi então que o fim de meus estudos, de certa forma, me libertou..Tive um ano desesperador, sem saber por qual caminho, qual rota seguir..Mas, com o tempo-olha só ele aí de novo-fui descobrindo que nada na vida acontece por acaso, ninguém aparece no seu caminho por acaso..

Conheci pessoas que me ajudaram a tomar decisões, um rumo..Em um ano e meio fiz coisas que jamais imaginava fazer-ensinar,por exemplo- jamais pensei em "seguir" carreira de mestra, seguindo os passos de minha mãe..Se me arrependo? De maneira alguma, foi e continua sendo um aprendizado,até os dias de hoje.Meus alunos me ensinaram a ser algúem mais humana, à aprender a ouvir, aliás uma dádiva reservada a poucos,afinal, não sobra tempo pra ouvir as pessoas em um mundo tão capitalista, apressado, onde tudo que menos existe é o bendito TEMPO...Insisto: façam planos, não adiem seus planos, mas não tentem fazer o tempo correr mais depressa do que ele já corre;acreditem, quando piscamos os olhos, como diria o poeta, já se passou um mês, um ano, cinquenta anos...Aproveitem cada dia, cada sentimento, experiência, afinal o que temos é um PRESENTE...embalado com papel brilhante...
Abraços!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Estações de sentimentos...

A mensagem de hoje surgiu, na verdade, ontem à noite, quando minha irmã visualizava algumas fotos antigas no computador; dentre elas estava a de uma amiga, deitada em seu ombro,a qual ela mesma disse que iria apagar e tudo isso por mera disputa pelo coração de um jovem...Quando menos esperei, só escutei o comentário:" vou até apagar essa aqui"; reparou como a nossa vida, nossos sentimentos passam por estações?

Eu poderia jurar que , há pelo menos 4, 5 meses atrás, essa menina era a melhor amiga de minha irmã, as duas dividiam praticamente tudo e agora o que restou? Absolutamente nada, só mágoa e ressentimento- fase do Inverno-apesar de tão pouca idade, já experimentando os dissabores da vida e pensar que eu, nessa idade, mal tinha largado a fase das bonecas..É meus caros, os tempos mudam...E como!A inspiração pra escrever sobre as estações dos sentimentos veio com uma mensagem de meu pai, falando sobre uma certa pereira e um pai pedindo à seus filhos para descreverem o que viam em cada estação e assim o fizeram...

Cada filho ficou responsável em descrever o que via na árvore.O primeiro avistou a secura do Inverno, sua falta de folhas e flores, galhos retorcidos, enfim, a mais absoluta tristeza..Percebeu que nossa vida por diversas vezes passa por essa mesma estação? Amizades secam, se destroem, ressequidas pela amargura do frio que assola..O segundo avistava a pereira coberta de folhas verdinhas, flores brotando com uma beleza impossível de se dizer, era a Primavera que chegava, trazendo a esperança de dias melhores..Lembraram de alguma data específica?É sim, o Reveillon, ou mesmo quando conseguimos algum emprego que esperávamos há muito tempo, um novo amor, enfim, coisas novas..E como é bom ter mudanças em nossa vida, não é mesmo?!

O terceiro filho avistou muitas folhas, flores ainda vicejantes,mas encontrou um presente a mais no "pacote": as lindas peras que estavam prontas para serem colhidas..O Verão trazia seu calor e suas recompensas, guardadas desde a Primavera, as esperanças depositadas em cada detalhe, em cada peça que faltava para completar o nosso quebra-cabeças diário,afinal o ser humano é algo que nunca se encontra satisfeito com aquilo que tem; por vezes isso pode ser uma má característica,porém é fruto dos "insatisfeitos construtivos"-podem estar se perguntando: "acho que essa menina é meio louca, o que diabos seria uma pessoa instatisfeita e ao mesmo tempo, construtiva??Eu explico: É alguém que, embora tenha tudo que precise para levar uma vida boa, sem dificuldades, está sempre procurando melhorar em alguma coisa, buscando aquele que detalhe que faz a diferença..Querem saber de um exemplo prático desse tipo de pessoa?Leonardo da Vinci, ele mesmo; estava sempre a buscar uma nova descoberta, um novo invento, criando novas cores para suas telas, ufa, quanta coisa não é mesmo?Que tal darmos uma de "Leonardo"?!Tornemo-nos insatisfeitos construtivos!

Por fim, veio o Outono, é hora de usar todas as esperanças acumuladas, colocar em prática todos os planos feitos, recordaram-se de alguma coisa especial? Tirar do papel aqueles planos das próximas férias, de encontrar uma coisa que goste muito de fazer, rever aquele amigo que insistimos em dizer que vamos telefonar mas nunca o fazemos; o quarto filho tinha percebido que a árvore estava arqueada, cheia de frutas para serem colhidas, e é isso que deve ser feito: Prometeu?Cumpra; é bom pra você , a sua consciência agradece; Quer mudar? Mude, sempre existem alternativas para modificar aquilo que não nos apetece; Perdeu aquela amizade? Refaça-a, o perdão é o dom mais divino que nos foi dado.Deixe que as estações dos sentimentos tragam a paz de espírito que nos faltava..Estações difíceis? Estas sempre irão existir,não deixe que as mesmas arranquem o que temos de melhor,plantado com raiz profunda em nossos corações: a esperança de que dias melhores,ah, estes sempre estão por vir!

Abraços!

sábado, 1 de agosto de 2009

Vida no automático...

Você já agiu hoje? A pergunta pode parecer até meio estúpida, mas reflete algo que nem sempre nos damos conta: a falta de atitude por nós mesmos, em prol de nosso bem estar..A correria do dia-a-dia não nos permite avaliar e repensar a inércia diante de fatos importantes, coisas que podem mudar o rumo de nossas vidas...Sabe que existe até expressão pra essa nã0-atitude?Sim, existe, é o que se chama de "levar a vida no piloto automático".Não entenderam? Eu explico:os dias vão se passando, a rotina acaba se tornando um ritual diário, repetitivo, onde nada mais é questionado; nem ao menos se isto está nos trazendo boas coisas, bons sentimentos,é simplesmente tudo "tão automatizado"...

É nessas horas que a tecnologia impõe certos conceitos que chegam a irritar aquele cidadão que pensa, que avalia os acontecimentos com algum grau de discernimento (ô expressãozinha pra ter caído na mídia essa, todo mundo repete!) em distinguir o que é de bom senso do chamado "senso comum", como por exemplo, "se a fulana usa tal tipo de roupa, cabelo ou seja lá o que for, não importa, é o que devo fazer",cadê a personalidade, gente?

Em determinados momentos da vida, sinto como se vivesse em um estado eterno de "letargia", no qual agir por mim mesma fosse algo já esquecido, perdido por entre as névoas do tempo que cada dia, passa mais e mais rápido...Mais uma vez, eu e minha estranha mania de querer explicar tudo de maneira lógica-a rotina impõe o mesmo ritual, chegando as ações a se repetirem inclusive na mesma hora, no mesmo minuto- o tal modo automático mais uma vez em cena..Não sei se já aconteceu com vocês, mas comigo já ocorreu de me sentir como uma eterna coadjuvante da nossa própria vida, quando em determinada fase você imagina que tudo aquilo que se vive é algo intrínseco, indissociável, imutável( nossa, quantos "i´s") demais para que se pare e pense: "epa, deixa eu tomar as rédeas da minha vida e fazer algo por mim!!"

Mas e quando não se sabe o que fazer? "O que eu gosto de verdade?"Existe pergunta mais difícil que essa?!É algo curioso lembrar dessa observação: é muito mais fácil definirmos o que não gostamos em relação aquilo que agrada;o cérebro parece que coloca a ideia com aquele tipo de cola super forte,a qual prende com extrema força e mais uma vez,lá vem o indissociável-parece até que já nascemos com aquilo fixado em nossas mentes- o que nossos amigos classificariam como "conhecimento apriorístico( nossa, falei difícil agora hein?!);lá vai: gosto de cinema, teatro, escrever sobre como me sinto naquele dia, as tais "vitaminas filosóficas"-acho que sem elas acabaria ficando sem chão, me fazem sentir que tenho algo mais palpável,alguma coisa em que possa confiar de verdade..Mas olha só, lá vem mais uma palavra interessante, a qual anda "meio em falta" no mercado das minhas ideias e pensamentos: confiança,sim, eu sei, essa minha mania de sempre querer saber a origem de tudo,coisa de filósofo,não é mesmo?E quem disse que todos nós não temos um quê de filósofos? Perguntas incansáveis, dúvidas que parecem não ter fim?O diagnóstico é esse mesmo:filosofia, eis a chave do mistério..A porta está aberta...Deseja entrar? Eu já entrei e você?

Abraços!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Salve o mundo...

Bem, cá estou, cedendo aos apelos da mídia nacional e internacional, falando sobre o assunto, a notícia bombástica da vez: a morte do ídolo pop Michael Jackson..Vocês aí devem estar se perguntando: "Logo ela, que só fala sobre temas filosóficos,etc??Acabo de ouvir uma de suas músicas mais famosas, lançada no ano de 1991( coincidências ou não, as músicas com as letras mais bonitas foram lançadas nesta década),a canção é "Heal the World"( cure o mundo); curioso falar sobre uma música com quase vinte anos de existência, mas que continua sendo tão atual,mesmo após a queda do muro de Berlim, a "Perestroika" de Gorbachev, Guerra no Iraque, ataques terroristas, ufa!É tanta coisa que chega até a cansar um pouco a nossa pobre esperança que insiste em ficar escondida no finzinho do túnel que chega aos corações...

O astro pop pode ter sido gastador, ter literalmente despedaçado toda a sua fortuna com luxos, mas uma pergunta é certa:"Por que suas canções continuam sendo eternas? Por que, passados todos estes anos, o mundo continua com os mesmos problemas de fome, miséria, violência, quando simplesmente poderíamos nos unir e fazer um lugar melhor de se viver?Acho que ver brigas, divergências de interesses, gente morrendo de fome e outros com tanta comida sobrando ir pra lata do lixo acabou virando banalidade, transformou-se na realidade que aprendemos a aceitar sem contestar, sem achar que isso seja errado, afinal é muito mais fácil, até cômodo eu diria, se "acostumar" com algo ruim ao passo que tentar transformar essa coisa pra melhor seja muito dispendioso, trabalhoso,penoso( e chega de tanto "oso"!!)..

Parece que, quando o poder chega,é claro, aliado ao dinheiro, cega as pessoas a ponto de que sobreviver apenas é o suficiente, ninguém, exceto os mesmos, é claro, tem direito à uma qualidade de vida e mais, quando chega alguma reclamação,é como se os "poderosos" estivessem fazendo um favor de salvá-los de situação ainda pior que a que os mesmos vivem, com a afirmação descabida de que"poderia ser pior"..A que ponto chegamos?Existiu algum dia em que os atuais representantes políticos foram crianças, as quais gostariam de "salvar o mundo", o que aconteceu com suas pequeninas mentes; com o passar do tempo se transformaram em "mentes pequeninas", foi isso?

A imensidão de idéias revolucionárias na mais tenra idade deu lugar a ignorância, ao egoísmo exagerados,onde foram parar nossos valores, aqueles passados por nossos pais..Não saberia responder,não mesmo...Se é pra crescer, amadurecer dessa maneira, prefiro com toda a franqueza presente nesse meu coração de criança: não quero que o tempo passe,deixe que as minhas idéias fluam em um caminhar dos passinhos curtos e confiantes da criança que um dia já fui..e pretendo continuar sendo, minha esperança acabou de nascer e sua luz,perdura.

Beijos a todos!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Parque de Diversões: quer vir?

Cheguei à conclusão que a minha, a sua, a nossa vida é um parque de diversões.Por que?Eu explico.Adentramos em um mundo novo, cheios de expectativas e sem saber o que vamos encontrar pela frente...São tantas opções que fica até difícil escolher; primeiro desafio: enfrentar a montanha-russa! Aquela na qual cada um de nós tem um medo diferente, de não saber em qual parte do caminho acontece aquela queda brusca, seguida de um levantar majestoso, curioso não?!
Seguimos em frente e para não contrariar a lei de "emoções fortes", direto pra casa mal-assombrada!É quando nos deparamos com coisas tão horríveis que muitos "fecham os olhos" e só os abrem quando todos os "monstros desaparecem", hum, tá parecido com alguma coisa ruim que acontece ao nosso redor, não acham?!Mas enfim, chega de tanto pessimismo gente!Vamos para aquela em que desfrutamos de uma bela vista aliados a uma boa companhia( pelo menos na maioria das vezes!): a roda gigante!Ah, a roda gigante, traz emoções boas junto aqueles que nos acompanham nos momentos de alegria ou de fúria mesmo, afinal ninguém é perfeito, não é mesmo?!Sempre juntos,certo? Acho que alguém aí pensou alto...

Vamos aquela velha paradinha pra recarregar as baterias com uma bela e suculenta maçã-do-amor( se o hífen ainda persiste não sei, que me desculpem os catedráticos de plantão!).Bonita, vermelha, vistosa; enfrenta-se a fila e finalmente a temos em nossas mãos, comemos com tamanha voracidade, admirando-a, vendo todas as qualidades superficiais,é claro!Alguém aí se lembrou de alguma coisa?! Eu sei que sim...Eu também...dos nossos relacionamentos amorosos,olhem só! E então, comemos a "tal maçã" tão rápido que logo depois vem uma bruta dor de barriga e então por medo de passar mal outra vez passamos ao largo das maçãs-do-amor; senti que alguém aí respirou fundo...E que tal conferir as barraquinhas de tiro-ao-alvo, onde "apostamos todas as nossas fichas" em nossos projetos, novas metas...Queria ter a insistência, melhor dizendo, persistência das crianças, as quais continuam a tentar,mesmo não conseguindo derrubar todos os patinhos ( sempre patinhos, risos); é hora de voltar a infância, voltar a crer em um passeio pelo carrossel...

Rodeados de cavalinhos imaginários, carruagens encantadas, rodando, rodando a mente viaja no tempo e revivemos um mundo de fantasia, onde não existe medo, mágoa, discórdia...O carrossel pára...E agora, pra onde vamos?O que me dizem de voltar à entrada?onde tudo é surpresa, expectativa, esperança de cada dia passar por um desses brinquedos nesse parque de diversões chamado VIDA... Beijos!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Energia: Força que move o Universo...

Depois de um longo periodo sem colocar minhas idéias, sensações e opiniões sobre o mundo que nos cerca, eis que aqui estou de volta, novamente escrevendo por ter encontrado algo que me chamasse atenção o bastante pra ser digno da leitura de alguém...Hoje acordei um pouco mais tarde que o normal, talvez por ter ficado acordada na noite anterior até um pouco mais de meu horário de Cinderella urbana, aquela que ao invés de ir aos bailes, fica até mais de meia-noite utilizando os artifícios que a tecnologia nos propõe; pode até ser um pouco de paranóia minha, mas acredito que na vida nada acontece por acaso, tudo tem uma razão de ser, como o livro que encontrei perdido num quartinho lá atrás, aquele em que todos nós depositamos velhas memórias, livros que já não usamos mais e mais uma meia tonelada de papéis inúteis.

Dentre tudo isso encontrei um livro chamado "Energia e Meio Ambiente"; devem estar se perguntando: "Será que ela endoidou de vez!?" ou coisa do tipo:" Será que ela quer atacar de cientista, ambientalista,ou qualquer outro "ista" que possa existir?!", não, não quero atacar de nada disso, apenas bateu uma curiosidade de desvendar os mistérios de um livro que tinha adquirido há alguns anos atrás, mas que naquela fase de adolescência onde o que menos importa é ler livros relacionados à escola, acabei deixando o coitado de lado, mas hoje resolvi inverter o jogo: comecei lendo devagarzinho, o início fala de toda uma parte histórica, quando o homem ainda era habituado ( e tranquilamente, diga-se de passagem!) à viver sem os auspícios da energia elétrica, se por acaso propusesse( nossa, falei difíciil) isso nos dias de hoje, soltariam logo a frase " Prendam essa maluca, ela não sabe o que fala!"

Guardados todos os exageros teatrais que me são bem concernentes. certamente iriam julgar que " não estou bem do juízo", pois qual o ser humano hoje em dia que consegue viver, ou melhor sobreviver sem o auxílio da energia elétrica em nossas vidas, não é mesmo?!Impossível até de imaginar isso, pois nem eu mesma poderia estar escrevendo isso aqui ( pra quem que seja que vá ler!) se não fosse a bendita tecnologia, desde os primórdios da Revolução Industrial - nossa, isso tá parecendo livro de colégio, melhor voltar pra informalidade, fica mais condizente com a minha pessoa..

Em uma das páginas do livro, li algo curioso, uma das leis gravitacionais e percebi que em muito ela me afeta, diretamente até, poderia dizer...A lei enumerada é a uma das de Kepler( valeu mesmo hein colega, me ajuda muito!): " Todos os corpos do universo se atraem mutuamente, de acordo com sua massa e dependendo inversamente da distância"..Lei bastante interessante e aplicável essa, não acham? Principalmente quando encontramos alguém em nossas vidas e esse alguém está um pouco, digamos, longe de nós fisicamente falando...Poxa, até nisso a Física me lembra os assuntos do coração, curioso até eu diria...Benditos sejam esses cientistas, que passaram tantas horas estudando e eu, uma reles mortal, consegue fazer uma ligação entre algo tão complexo e algo não tão complexo, mas um ponto de interrogação em determinadas situações: o amor, ah o amor! Nos tira do eixo, nos faz parecer mais leves que uma pluma...

Como é possível explicar certos fenômenos que na época de nossos avós simplesmente não aconteciam, tais como se aproximar de uma pessoa através de uma tela de computador, tanto à ponto de que ela se torne parte de nossas vidas?Realmente inacreditável imaginar isso numa época longínqua, a qual nossos avós ou até mesmo nossos pais eram autorizados à namorar somente em frente ao portão de casa, na maioria das vezes supervisionados por um irmão mais novo, e esse sempre pedia uma recompensa para não revelar aos pais algo "proibido", curioso relembrar tudo isso, não acham?Bom para reavaliarmos nossa postura diante da teccnologia, do uso exagerado e desmedido de nossos recursos naturais; usem-nos, aproveitem de seus benefícios,pois não há nada melhor do que usar a evolução a nosso favor e é claro, à favor do meio-ambiente que nos cerca e que tanto necessita de nossa atenção e carinho...

Acho que vou ficando por aqui! Beijos à todos!

domingo, 29 de março de 2009

Remendam-se sonhos...

Remendar sonhos.Seria isso possível? Aqueles que fazemos planos, projetamos para um futuro bem próximo e como num passe de mágica todos se desfazem, e lá vamos nós, refazendo planos, redefinindo metas, avaliando possibilidades,ufaa, cansa não?!É, pra mim também cansa, e como!Talvez a imensidão de caminhos,rumos, idéias, tudo isso me assuste um pouco, eu sempre tão acostumada a esse meu mundinho pré-definido ( ihh, será que tem hífen?!rs), já repleto de caminhos já certos, rotas decoradas na cabeça; quando me deparo com ruas "nunca dantes percorridas" me assombro e dou aquele velho passo para trás, assim como na política de reestabelecimento da economia russa, uma tal de perestroika e glasnost( nossa, esse texto tá cheio de complicação hoje né?), talvez um reflexo do momento que passo atualmente...

Mudar...Ao mesmo tempo que é bom, necessário e é lógico que faz parte de um crescimento do ser humano, mudanças repetinas nunca foram o meu forte...Talvez por sempre ter recebido a maioria das coisas que quis sempre "prontas, feitas" na palma da mão; abrir mais a mão para alcançar sonhos nunca antes desejados cause um sentimento de impotência, de "ah, não vou conseguir,isso é difícil demais","menina, sonha mais baixo"...Sinto-me como uma criança aprendendo a andar, desbravando os perigos do mundo, sempre com receio de encontrar buracos pelo caminho, armadilhas feitas pelas redes do destino incerto, quase sempre me fechando cada vez mais em meu mundinho interior, mundo esse de sonhos, medos e incertezas quanto ao futuro, até mesmo com relação ao presente; e que presente tão repleto de surpresas, que se tornam decepções e voltam a se tornar surpresas..De fato, a vida é mesmo um presente!

Nunca fui uma pessoa de fazer muitos planos para o futuro, para o dia de amanhã, é tanta incerteza quanto ao futuro que acho que sempre preferi viver o hoje. mesmo fazendo de um tudo pra tentar planejar e buscar algo mais; as coisas sempre surgiram pra mim de duas formas: ou sempre chegavam prontas, feitas sob medida ou as oportunidades " caíam de pára-quedas" e como "um raio não cai duas vezes no mesmo lugar", o que eu tinha de fazer era aproveitar mesmo; quase igual a uma história de um filme, estrelado por Jim Carrey, o "Sim Senhor", no qual ele começou de uma hora para outra, a aceitar tudo que lhe era ofertado; quem sabe a solução seja esta: ter o discernimento para aceitar tudo que pode ser de alguma validade, trazendo o sentimento de "sim, pelo menos eu tentei"...Deixo aqui os meus sonhos remendados, e vocês, também tem sonhos remendados? Reconstruam-nos e realizem-nos...
Beijos!

sexta-feira, 6 de março de 2009

Cometa de emoções...

Confesso que tive dúvidas na hora de pensar em um título pra esse post de hoje, mas é de fato como me sinto: um cometa de emoções.O por quê disto? Eu explico.Ultimamente, ando passando por uma fase na qual as emoções vem com a velocidade de um cometa e vão embora com o dobro da velocidade do mesmo..Conheço pessoas, me agrado, vejo coisas em comum, imagino que vai ser tudo as mil maravilhas e quando penso que está dando tudo certo, vem uma avalanche, não sei se de " mau-olhado" , como dizem os simpatizantes pela religião do candomblé e levam tudo embora, como as oferendas feitas pra Iemanjá em Salvador, todo dia 2 de fevereiro...

Detesto, devo dizer em alto e bom som, as pessoas que inicialmente dão valor tremendo e depois, vão sumindo, sem deixar rastro, sei lá se por acaso se decpecionaram com alguma coisa que fizemos, por quê não dizer logo na cara, ser mais sincero, "olha, não gosto que me persiga, não gosto disso e daquilo outro", mas sumir e deixar a gente na dúvida, ah, isso é demais!

Talvez o fantasma da solidão me apavore tanto que quando imagino ter encontrado alguém pra supri-la, o destino vem e me toma, como quem diz:"Menina, deixe de ser apressada, tenha calma, que o que tiver de ser seu, será"..Mas coração e mente parecem não andar no mesmo compasso, um me manda desacelerar, aproveitar, mas o meu quê de racional não quer deixar nada por menos, "não, não aceito isso, tem que ter uma explicação"..Justo eu, que sempre detestei matemática, dando uma de cartesiana, buscando explicação lógica, racional pra tudo, mas enfim, só pra variar: essa sou eu!

Sigo assim, à minha maneira, do meu jeitinho, buscando explicação pra tudo, acho que só assim a cabeça consegue aceitar melhor o que não se pode modificar.Vou ficando por aqui.
Beijos!

domingo, 25 de janeiro de 2009

Tristeza não tem fim...Felicidade sim...

Engraçado como esses dois sentimentos nos motivam à escrever: pelo menos acontece isso comigo, não sei se com vocês...Quando acontece algo muito bom, corro pra cá e quero dividir com quem esteja disponível à receber uma "carga" de alegria forte, daquelas explosivas mesmo mas o mesmo acontece quando me sinto triste, decepcionada com alguém, o que justamente se passa nesse momento; é como se você tivesse passado um bom espaço de tempo da sua vida idealizando uma pessoa, o jeito que ela te trata e principalmente se durante esse " bom espaço de tempo", você poderia jurar que essa pessoa iria te tratar com toda delicadeza do mundo e quando essa expectativa não é correspondida, é como se fossemos tomados por um vazio interior, um sentimento de "nada", como se o castelinho de areia da praia regado por tanto tempo com tanto cuidado, enfeitado com sonhos e desejos fosse invadido por uma onda avassaladora da mais pura e irrestrita decepção, deixando o coração partido em mil pedacinhos e as indagações mais esdrúxulas e até óbvias, viessem a mente:"por que me deixei levar nessa maré de ilusão sem bater meus braços?";"por que imaginar que só essa pessoa poderia me fazer realmente feliz e completa?!" e por fim,"por que não dar chance à outras oportunidades na vida e ficar presa(o) a uma idealização de contos de fada?!".Chega de tanta fantasia...

É nessas horas que fico amedrontada, penso que meu coração pode virar uma pedra de gelo, o próprio iceberg, desconfiada de tudo e todos,que alguém só se aproxima de mim com interesses segundos, se é que me entendem,como se só fosse um pedaço de carne, desprovido de sentimentos, idéias e sensações,será que dá pra entender: eu não sou robô...e nem quero ser; assumo minhas fraquezas humanas,isso faz de mim alguém que possui diferentes faces, o que não indica nenhum desvio de personalidade, ninguém precisa se preocupar,sobreviverei...

Devo confessar que o coração tá pequenininho, que eu to quietinha,isso dói, machuca, corrói por dentro, espero que seja passageiro e que exista algum ser no mundo disposto à tirar essa visão terrível que estou, essa cegueira branca sobre o amor que to sentindo pois é o que exatamente acontece: não sei se consigo enxergar o amor,é tão longe, intangível,depois de colocar num pedestal gente que não merecia e não fez por merecer que existisse qualquer tipo de sentimento, se utilizou desse sentimento com interesses excusos, se é que essa palavra é aplicável aqui..

Aposto que devem estar estranhando esse post triste de hoje, não é mesmo!?Mas enfim, essa sou eu, pelo menos a de hoje, sangrando um pouco por tantas esperanças perdidas, mas vou reencontrá-las, eu hei de, acho que eu mereço,é claro que tenho meus defeitos, mas quem não tem, e é justamente essa a dádiva de aceitar pessoas diferentes, com todos os seus defeitos e qualidades, mas por favor, só faço um pedido:respeitem-se uns aos outros, mas à vocês próprios também, afinal amor próprio faz bem. O castelinho de cartas que eu havia feito se desfez com um só sopro, mas quem disse que não posso recomeçar? De preferência, com a base mais forte e de olhos bem abertos e o coração em paz,de espírito....

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Coração de Mochileiro...

Título curioso para um post após logo e tenebroso inverno, o primeiro deste novo ano que chegou,2009.Devem estar se perguntando: mas por que semelhante título?E eu respondo, com toda a franqueza que possuo: um coração que vive à vagar por diversos lugares,mas que em dado momento, acaba por voltar ao lugar de origem, afinal, não há no mundo alguém que consiga passar a vida inteira sem encontrar um porto seguro, um lugar onde possa chamar de casa,do lugar onde moro, onde me sinto bem e em paz consigo mesmo...Hoje estava assistindo à sessão da tarde(é isso mesmo, há quem se dignifique a isso) e o filme era: Karatê Kid IV,estão pasmos?!Até eu mesma fiquei, confesso, porém verdade seja dita: os orientais tem umas lições de vida que nós os ocidentais, ainda temos muito o que aprender com eles, uma frase a qual me chamou muito a atenção:"A ave ficou tanto tempo presa em uma gaiola que o mundo se tornou grande demais pra ela", interessante não acham?

Poderia até dizer que essa frase se aplica com perfeição à minha pessoa, já que sempre fui alguém que recebeu "tudo pronto" nas mãos, nunca tive de lutar por nada, talvez os pais entendam que a melhor maneira de criar é seus filhos é literalmente dar tudo "de presente", às vezes é preciso ensinar a pescar que dar os peixes na boca dos filhos..E é isso, agora o mundo parece grande demais pra mim, assim como para a ave do filme,estou começando a alçar vôo agora( que se danem as novas regras de acentuação da língua portuguesa!),à cada dia, dou um passo a frente, às vezes abro mais as asas, às vezes encolho-as um pouco, o medo de cair ainda paira no ar,é normal não é mesmo?!

O ser humano tem medo de sofrer, de cair, de ver que muitos planos feitos tem de ser refeitos pois não deram muito certo muitas e muitas vezes e assim, tem momentos que dá um cansaço, uma vontade de sair por aí sem destino, somente usando este velho "coração de mochileiro", acho eu que não só é a minha pessoa que possui o mesmo,aliás , coração este que está ficando até bem cansado, com ganas de largar a mochila em algum lugar, apesar da vontade de conhecer outros mundos, outras pessoas,outros lugares e ver que o mundo que parecia tão grande é na verdade pequenino diante da grandeza dos sentimentos que só um coração de mochileiro poderia ter...Alegria, cansaço,esperança, preguiça, carinho, tantos em um só lugar.Vai mundo, por favorm não fica tão grande assim e me deixa sair, não quero mais ficar presa nesse mundinho fechado de idéias medíocres, onde pessoas brigam por um pedaço de chão...

O Sapato que te cabe...

Dia desses saí calçada com os tênis novos de minha mãe: eram rosa, lindos... Ela tinha chegado em casa uns dias antes comentando que havia e...